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Mostrando postagens de abril, 2017

Abertura crescente

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Vida: fluidez e abertura sem fim O ego meu, teu, deles: O bloco da ilusão maior, Culpa, canhão apontado pra Eu? Desativo. Ré-lógico no oco do tempo a trilhar Essa estrada pedregosa, caminho das pedras: Rochas na montanha acima, abaixo, adentro. De volta levanto, NOVAMENTE! (Mantra 14): Eu sou centro equilibrado, pérola de Infindável valor, rocha inamovível e Vida sem fim, por excelência. Meditação nyingma, fluidez. Tudo-yoga e tudo-zen. Eu-onívoro projeto NOVAMENTE.

Poema pra não gastar papel. Nem tinta!

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Da poesia como terapêutica Eu-"soul", Contato tátil no mundo físico Eu-som: Não-ser do contato carnal. Metafísica da putaria como Definição de vanguarda do contemporâneo. Taquiônica do in-sight. Chiste só não! Eu comprei a minha própria obra Dos alemães durante três anos. Depois ela volta no inédito, no espanto! Expressão do divino nu, Tempo-vivo, linguagem artística Não convencionada: Gravitação, atração de magnetismo. Poética-puta-linguagem, Como a das guitarras, A volta do Beck, o tombo! Ciência da glória dessa força nuclear Nem forte, nem fraca... QuaseÊncia, cientopoesia. Eu do Eu-onívoro, Doeu na gente - e como dói! Ai! Zen: Ray, "Raikai".

TEN.Peppers

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Por uma ciência da pajelança (parte 2)

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Por uma ciência da pajelança (parte 2) Vale de tudo na dimensão do amor! Eu-desdenhoso do Sistema - CIVILIZAÇÃO: CIVIL (em) AÇÃO, Meramente civil - Perdi-me nas esquinas da poesia e A soltar os bichos por aí afora. Não me procure nos mercados! Voltei-me natureza, a rever a vida mais viva, Muito mais e melhor que a lida das cidades- Metrópoles, megalópoles Quiçá cidadezinhas até! E aí gente-boa!? E daí? É seguir sem medo e sem culpa, sempre. Bastando, para tanto, imersão máxima no instante e Exercer o melhor potencial-presente. Sempre de olho nos altos e diversos níveis reais e ir- Reais. Guitarra e poesia: Linguagem sobre-excelente, Por uma ciência da pajelança. Sobre si lança- Se!

Dos vivos e dos homens

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Dos vivos e dos homens Os homens não vivem, Apenas possuem Consciência de morte Na dor que sentem. Eles não vivem, Apenas especulam e esperam, Distraem-se, Antes que venha, novamente, dor. Quero fazer o que não fez o meu pai: Ser mais do que um simples pai. Não quero ser Deus; é absurdo! Só quero me superar como homem. Os homens são pouco. De tudo o que eu vi, e do que li, conclui que é pouco. Homem é só isso: muito pouco... Eu-prefiro ser-vento, Ser fenômeno presente e invisível Não como um fantasma; é absurdo! E u-prefiro ser fenômeno, Do tipo não visível, não cognoscível. Ser-mistério Mas não quero ser Deus; é absurdo! Superar-me como homem, Pois eu vi em vários velórios Que o homem é um quase-nada. Eu-prefiro ser morte, Divisor de águas, Mal necessário e Fenômeno não observável. Eu-quero ser-a-vida: Outro divisor de águas e Um bem necessário, Outro fenômeno não observável. Não saber Quando fato vem, Tampouco quando se

Vi a vida

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Vi a vida Uma experiência de descobertas, Mesmo no sentido mais raso. A cor da dor! O impuro no que era puro e Os doces prazeres que são muros... Nas experiências do choro, Que revelam amargas verdades, Há o segundo espasmo Que se segue ao dito malogrado e De mau agouro. A vida, aqui, é como um bolo..

Fragmento de uma agressão

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Fragmento de uma agressão Hei de ver essa tua violência Expressar-se Da forma mais espontânea e sutil na cama e De tal modo que o prazer seja confundido com a dor. O alívio orgástico de todas as tensões Projetará a gente numa plena realização e Paz de espírito, Quietude que deve habitar Entre os entes, os dentes que se ajuntam na carne...

11 de abril OP-BH-OPJP...

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Nas belas noites ouropretanas de outono Eu, São Sebastião sob a Cachoeira das Andorinhas, Saltitante forrozeando ao pé da serra, Nos quintais dessa casa provisória e m conflito, Nesse silêncio elíptico de  verbo rasgado pra dentro. Detrito. Eu, delirante vi o veio da farsa. Eu, véu de Maya. Lua cheia em Libra: O meu  Vênus opaco. Pouco cintila a mais audaz estrela A espreitar-me no cenário atual. Domina a lua soberana, Pele, noite afora. Eu, como que sinto um cheiro de mar: Saudades de Tambaba e praias sem fim Desde a Ponta do Seixas e Até aos quatro ventos nesse quase-nada Que me falta, Quase-nada-de-mim.
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O cinto sentido Sinto muito! O cinto me aperta... Sinto muito! Meu cinto já não presta e o Meu sentir me aperta. Sinto-Me mau, Meu cinto não me sente. Só, eu sinto o cinto que me prende. Cinto que me aperta O que eu sinto não se empresta, Meu sentir me aperta e O cinto, quando folga, Não se ajusta, me rende e não me acerta. Rendo-Me horrendo e sinto... O cinto é potente e eu, só, Impotente, o sinto...

Pordeus

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Filólogo Sou amigo de D'us porque D'us é a palavra. Muito amigo de D'us, quanto mais amigo das palavras. Ferir com palavras é atacar com os deuses, Sentir-se magoado com o dito é ferir-se consigo mesmo. Sou todo liberto pela força na vontade do verbo recriante: Om. Agradeço ao verbo que me via quando eu vinha do inferno, vazio E, por vezes, claudicante. Conto a vida que vivia pelas ruas e que agora volta ao vil sossego. Quando temes tua vida, em teus medos, não te dizes a verdade, Phobos. És mentira na verdade que se assoma e na virtude destes versos meus. E me chamo... Phoebus é o nome que me dá nome N'eu.
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Os olhos das paredes Ao gosto de Augusto dos Anjos, Deixei-me levar àquela festa Na garupa da fumaça, caçamba de carro-Pampa. E me fui... Rio adentro, mata afora... Desci a ladeira e subi o morro, Cobri vãos de escadas até o topo. O melhor da festa foi sombrio: O assombro de alguém extasiado Que se via, na parede, amalgamado. E não mais sentia a si mesmo. A parede o tomara, em sua mente. Sob o cânhamo do efeito estridente - Bangue, cânave, diamba - Os seus olhos não mais se viram Mas, As suas lentes, na parede, refletiram... Fim de noite e de festa, fim do riso e do pânico. Finalmente nos perdemos nas entradas Daquela festa que era, em vida,  Um quase-nada.

Mesclado poético(s)

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Poeta enriquecido (Sobre as regras da morte) No poeta alvissareiro que sou, Paira um ar de desprezo pelas regras. E, não só paira como goza. Sou poeta antigramatical! Poesia viva que antecede gramática. É anterior à vida que se deixa Vencer da morte. Nem a morte é viva, nem é vida a cidade. Vida que morre é regra, Morte sem vida é tédio. Sou, hoje, um poeta rico, muito Embora de poucas posses. Não possuo muitos bens Mas, do pouco que tenho, me glorio... Eis a minha riqueza: Confundir o verso com a estrofe. Transformando a dor em poesia, Sou um alquimista do sofrimento e De quem no mundo ainda sofre. Repentista das nobres ideias - "logias"? Idealista em verdadeira fala: Falo, fio e felo teus licores Em teus meandros, Florida, Minhas melodias... Mas, não sei se a estrofe é o verso, Ou se é o reverso, a estrofe. Por vezes, firo e prefiro  "Strogonoff"! Sou rico porque quero, Sou tudo o que eu desejo e, Tudo aquilo que eu quero, o vejo. Ve

Proposta de uma ciência da pajelança

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Lança!