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Alma rasgada de vexame É uma sensação dúbia, essa que eu sinto Enquanto ajunto os versos e me vou Costurando: A minha alma rasgada de poeta. Sensação de pesar e êxtase, Fundidas a um só tempo e Nessa mesma alma rasgada. Pensar numa fama futura Faz surgir a ideia mediada Dessa morte tão presente. A boa poesia é a dos poetas mortos, Do espírito, que retorna à história, Na potência espantosa dos versos e Evocados do caos de uma alma rasgada. Eis a última revisão da poesia Adornada pela vida que se foi. É chegada a fama e o sucesso Ao seio do “homem-para-além-do-humano”. O poeta está morto! E, rasgada de vexame, a sua alma, Nas páginas do livro e do consumo. É morto o poeta! E o adubo que ainda resta Fará renascer Essa indestrutível fera do mito.
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Causa sem Causa/Caos em causa/causem a causa! Descendo a ladeira, a Eterna ladeira, Como um rio que vai ao mar. Sem eira nem beira, Vou descendo essa arcaica ladeira. Vou... Em meus olhos mortos Por uma causa sem causa ... Foragido no negrume desses olhos e Na tinta vermelha dessa minha pena vou Descendo a ladeira Sem lanterna e sem candeia. Os nossos sepulcros: Causas sem causa, Tempo futuro e fim dessas águas Que correm a frio, São águas de rio Que correm ao mar. As nossas estradas, São como a das lágrimas Que correm no rosto, Descendo a ladeira e A causa de tudo É mesmo sem causa, Sem tempo futuro Ou passado a afirmar. Poderosos portentos, riachos em queda Na eterna ladeira a caminho do mar. Grande é o gigante e maior é a sua queda. Negros olhos mortos, descendo a ladeira Suspiram o prenúncio da chegada.
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Relógio mental Vive o animal no homem e ambos no tempo, A mente eterna, Semelhante ao vento no evento. Urge a esperança na guerra E a paz é inevitável conseqüência Do tormento e da ausência, De algum calor humano que nos alenta. Negue o inconsciente e suas potências, - Se for capaz de tal demência - Qual Quixote em sua terra, Ergue–se do nada, o sono, Cobrindo de luz, o sábio e Cobre-se de nada... Cingido do tempo, Sua luz se apaga E se reacende, porquanto não pára, De se ver morrendo, enquanto a vida se refaz, A cada instante mais rara.
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A ilusão de uma paixão rápida. Eu estava absorvido em meu mundo, Quando ela passou pela calçada, Com aquele jeito todo especial de levar o corpo. Jeito de mulher jovem, viçosa e carente, Desconhecedora do seu potencial de amazona, E do estrago provocado pelo mover das suas curvas. Aquela calça branca e justa de pernas curtas, E a blusinha de malha cor-de-rosa, Ocultavam dos maus/meus olhos, seus tesouros... Tudo isso durante um vislumbre que durou Pouco mais de dois segundos. Antes que eu piscasse os olhos Fluiu da musa, uma intensa inspiração. Fui atingido em cheio pela necessidade da fuga, Cavalguei nos versos e, a galope, risquei o asfalto quente. Três e trinta da tarde. Arde o sol e a ilusão de uma paixão rápida... A fantasia que em mim jazia ainda jaz. Talvez, noutro dia eu supere Essa decepção tão minha quanto fria. Ei, musa cor-de-rosa e de blusinha, me espere! Avia!

Elbphilharmonie 2017: Das Eröffnungskonzert (Teil 1) | NDR Let's get down to the finest classic that no one here is silly guys!

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MANTRA PARA LIMPIAR AURA

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Shubh Laabh Mantra

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