Poema sem papel nem tinta (aos 20 de abril de 2017)
Nada é propriamente meu,
A começar pelas dores deste mundo!
Eu-"soul", contato tátil neste físico:
Eu-som.
Não-ser do contato, carnal-mercadoria.
Surda e muda.
Um moribundo.
Algo no tom?
Definição contemporânea de vanguarda:
Ademais, calmaria.
Chiste só e "insigth" de alabarda.
Metafísica mental.
OM!
Velocidade taquiôn,
Impossibilidade e metaquantificion.
Fez comer poeira, aquele velho AUM.
Ela,
Ora ilimitada expressão:
Meu divino, quase sempre nu,
Templo vivo,
E a própria obra à mão.
Voa e volta no espanto:
Linguagem artística, sempre universal,
Jamais covencionada,
Algo e tudo, bem ali no (1),
Meu acalanto.
A cobra da gravitação:
Uma puta verdade,
Mundo e razão como nada.
Poética dando tombo,
Magnetismo e curtição.
Bondade:
Bela alada,
Sem dores no lombo.
Frase de guitarra,
Dando voltas no Beck.
Jeff:
Força nuclear bem forte e bem farra.
Pajelança é ciência em plena glória.
Sem estresse,
Musicalidade assim, sem oratória.
Fruto do mar com alcaparra;
Quase-essência:
Eu-onívoro doendo na gente.
E como dói tal linguagem,
Eu-meio-tombo e impaciente,
Arte não convencionada
E mais do que excelente!
Cura com bandagem,
Radical potente
Em plena florescência.
Gente!!
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