Verde vidalógina

Um poeta merece um túmulo a sua altura

Na baixeza da licença poética.

Um verme, um micróbio

Não come propriamente o poeta,

A carne, o corpo.

Quando Deus se vai longe,

Há na poesia podridão ascéptica.

Há túmulos-vasos onde planto minha

Sálvia Divinorum.

12jul2009.



Dizem que Deus usou seu filho como escudo.

Eu, que penso não ter filhos,

Me achego a Ela sem medos,

Defendo-me do mistério

Que fascina e assombra.

Encarro-o

E Nela vejo Eu.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mysthétika Pura Aplicável de Marcelo Santos

êthos mystéthikos - Chapter 1 (From the work in progress: The Poetized Critique) By M. Santos