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Mostrando postagens de 2017
Dois poemas do poeta M.
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1. Parabéns pra você! (As regras da morte) No poeta alvissareiro que eu sou, Paira um ar de desprezo pelas regras. E, não só paira como goza. Sou poeta antigramatical! Poesia viva, antecedente da técnica, Anterior a uma vida morrente qualquer, Nem a morte é viva, e nem há vida. Vida que morre é regra, um apagar de velinhas sobre o bolo, Morte, sem vida: é um eterno tédio... 2. Filólogo Eu sou amigo de Deus, porque Deus é a palavra. Muito amigo de Deus e mais amigo das palavras. A ferir com palavras, a atacar com os deuses, Sem sentir-se magoado com o dito, e sem ferir-se consigo. Ser: todo liberto pela força na vontade do verbo recriar, Aniversariar e agradecer ao verbo que me via, quando eu vinha Do inferno-vazio, eu, claudicante. Eu, que te conto daquela vida que vivia Pelas ruas e que, agora, volta ao vil sossego. Quando temes a essa tua vida, em teus medos, não te dizes a verdade, Velho Phobos. És ment...
Despido
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Desse amor que mata mas não falha... Mesmo aos que não estão atentos, Há sempre algo, nesse sutil sussurrado, Que perdura... Vitória que não se atinge por força; Princípio e caminho da contemplação E dos mestres, aperfeiçoados nessa Maior sensibilidade de sutilezas: Energia cósmica e vida, Espírito sem esforço. Despido, Espírito-nu, Pessoas sem fronteiras: Eu-tu.
Sinceras circunstâncias imaginárias de se viver
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O destino natural dos seres e das coisas: Eis o sucesso que devemos seguir. O Eu-sou-em-si de cada cena, Observador perene, sempre supera Os cenários fugidios. Basta considerar o vazio donde tudo provém, Daí que: alguma coisas mais coisa alguma Coincidem na mesma coisa, uno-zero, único vazio Donde tudo o mais provém: Axé, saúde, dinheiro... Um otário sortudo que vale por dois malandros. Desata-te já, desse teu medo primário e delirante, Nesse tempo de solstício e lua nova em Câncer!
Caldo que "nóia"!
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Altura, largura e profundidade Deixadas de lado. É tempo de re-dimensionar A noção de dimensão: Primeiro, a da razão pensante, pensamento. Depois, a dimensão humana. Mas, antes, revolver à consciência comum Indistinta e igual a si mesma. Esse grande espírito do vazio e do silêncio, Cujo complemento mais comum - E nem tão complementarmente perfeito assim - É o mundo humano limitado pelo pensamento. Esquecer do que passou e Seguir vivendo desse jeito, Largado do mundo precário de certezas e de Anseios pelo além. Largar essa divisão ordem ou caos; Sucesso ou fracasso. Razão e memória, l embrança e acaso. Aos incomodados: que se atirem! As raízes que se alimentam do caos Pertencem à árvore da creação . Lá, onde repousam e decolam Todos, no feng shui Dessa telecinética cósmica e disto aqui. Aceitar a incerteza e viver a aventura viva, Inspirar-se no bem-te-vi/ bem de si e do outro: Des-inventar, des-invejar. Sair da ira e da tolerância de...
Abertura crescente
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Vida: fluidez e abertura sem fim O ego meu, teu, deles: O bloco da ilusão maior, Culpa, canhão apontado pra Eu? Desativo. Ré-lógico no oco do tempo a trilhar Essa estrada pedregosa, caminho das pedras: Rochas na montanha acima, abaixo, adentro. De volta levanto, NOVAMENTE! (Mantra 14): Eu sou centro equilibrado, pérola de Infindável valor, rocha inamovível e Vida sem fim, por excelência. Meditação nyingma, fluidez. Tudo-yoga e tudo-zen. Eu-onívoro projeto NOVAMENTE.
Poema pra não gastar papel. Nem tinta!
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Da poesia como terapêutica Eu-"soul", Contato tátil no mundo físico Eu-som: Não-ser do contato carnal. Metafísica da putaria como Definição de vanguarda do contemporâneo. Taquiônica do in-sight. Chiste só não! Eu comprei a minha própria obra Dos alemães durante três anos. Depois ela volta no inédito, no espanto! Expressão do divino nu, Tempo-vivo, linguagem artística Não convencionada: Gravitação, atração de magnetismo. Poética-puta-linguagem, Como a das guitarras, A volta do Beck, o tombo! Ciência da glória dessa força nuclear Nem forte, nem fraca... QuaseÊncia, cientopoesia. Eu do Eu-onívoro, Doeu na gente - e como dói! Ai! Zen: Ray, "Raikai".
Por uma ciência da pajelança (parte 2)
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Por uma ciência da pajelança (parte 2) Vale de tudo na dimensão do amor! Eu-desdenhoso do Sistema - CIVILIZAÇÃO: CIVIL (em) AÇÃO, Meramente civil - Perdi-me nas esquinas da poesia e A soltar os bichos por aí afora. Não me procure nos mercados! Voltei-me natureza, a rever a vida mais viva, Muito mais e melhor que a lida das cidades- Metrópoles, megalópoles Quiçá cidadezinhas até! E aí gente-boa!? E daí? É seguir sem medo e sem culpa, sempre. Bastando, para tanto, imersão máxima no instante e Exercer o melhor potencial-presente. Sempre de olho nos altos e diversos níveis reais e ir- Reais. Guitarra e poesia: Linguagem sobre-excelente, Por uma ciência da pajelança. Sobre si lança- Se!
Dos vivos e dos homens
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Dos vivos e dos homens Os homens não vivem, Apenas possuem Consciência de morte Na dor que sentem. Eles não vivem, Apenas especulam e esperam, Distraem-se, Antes que venha, novamente, dor. Quero fazer o que não fez o meu pai: Ser mais do que um simples pai. Não quero ser Deus; é absurdo! Só quero me superar como homem. Os homens são pouco. De tudo o que eu vi, e do que li, conclui que é pouco. Homem é só isso: muito pouco... Eu-prefiro ser-vento, Ser fenômeno presente e invisível Não como um fantasma; é absurdo! E u-prefiro ser fenômeno, Do tipo não visível, não cognoscível. Ser-mistério Mas não quero ser Deus; é absurdo! Superar-me como homem, Pois eu vi em vários velórios Que o homem é um quase-nada. Eu-prefiro ser morte, Divisor de águas, Mal necessário e Fenômeno não observável. Eu-quero ser-a-vida: Outro divisor de águas e Um bem necessário, Outro fenômeno não observável. Não saber Quando fato vem, Tampouco quando se...
Vi a vida
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Vi a vida Uma experiência de descobertas, Mesmo no sentido mais raso. A cor da dor! O impuro no que era puro e Os doces prazeres que são muros... Nas experiências do choro, Que revelam amargas verdades, Há o segundo espasmo Que se segue ao dito malogrado e De mau agouro. A vida, aqui, é como um bolo..
Fragmento de uma agressão
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Fragmento de uma agressão Hei de ver essa tua violência Expressar-se Da forma mais espontânea e sutil na cama e De tal modo que o prazer seja confundido com a dor. O alívio orgástico de todas as tensões Projetará a gente numa plena realização e Paz de espírito, Quietude que deve habitar Entre os entes, os dentes que se ajuntam na carne...
11 de abril OP-BH-OPJP...
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Nas belas noites ouropretanas de outono Eu, São Sebastião sob a Cachoeira das Andorinhas, Saltitante forrozeando ao pé da serra, Nos quintais dessa casa provisória e m conflito, Nesse silêncio elíptico de verbo rasgado pra dentro. Detrito. Eu, delirante vi o veio da farsa. Eu, véu de Maya. Lua cheia em Libra: O meu Vênus opaco. Pouco cintila a mais audaz estrela A espreitar-me no cenário atual. Domina a lua soberana, Pele, noite afora. Eu, como que sinto um cheiro de mar: Saudades de Tambaba e praias sem fim Desde a Ponta do Seixas e Até aos quatro ventos nesse quase-nada Que me falta, Quase-nada-de-mim.
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O cinto sentido Sinto muito! O cinto me aperta... Sinto muito! Meu cinto já não presta e o Meu sentir me aperta. Sinto-Me mau, Meu cinto não me sente. Só, eu sinto o cinto que me prende. Cinto que me aperta O que eu sinto não se empresta, Meu sentir me aperta e O cinto, quando folga, Não se ajusta, me rende e não me acerta. Rendo-Me horrendo e sinto... O cinto é potente e eu, só, Impotente, o sinto...
Pordeus
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Filólogo Sou amigo de D'us porque D'us é a palavra. Muito amigo de D'us, quanto mais amigo das palavras. Ferir com palavras é atacar com os deuses, Sentir-se magoado com o dito é ferir-se consigo mesmo. Sou todo liberto pela força na vontade do verbo recriante: Om. Agradeço ao verbo que me via quando eu vinha do inferno, vazio E, por vezes, claudicante. Conto a vida que vivia pelas ruas e que agora volta ao vil sossego. Quando temes tua vida, em teus medos, não te dizes a verdade, Phobos. És mentira na verdade que se assoma e na virtude destes versos meus. E me chamo... Phoebus é o nome que me dá nome N'eu.
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Os olhos das paredes Ao gosto de Augusto dos Anjos, Deixei-me levar àquela festa Na garupa da fumaça, caçamba de carro-Pampa. E me fui... Rio adentro, mata afora... Desci a ladeira e subi o morro, Cobri vãos de escadas até o topo. O melhor da festa foi sombrio: O assombro de alguém extasiado Que se via, na parede, amalgamado. E não mais sentia a si mesmo. A parede o tomara, em sua mente. Sob o cânhamo do efeito estridente - Bangue, cânave, diamba - Os seus olhos não mais se viram Mas, As suas lentes, na parede, refletiram... Fim de noite e de festa, fim do riso e do pânico. Finalmente nos perdemos nas entradas Daquela festa que era, em vida, Um quase-nada.
Mesclado poético(s)
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Poeta enriquecido (Sobre as regras da morte) No poeta alvissareiro que sou, Paira um ar de desprezo pelas regras. E, não só paira como goza. Sou poeta antigramatical! Poesia viva que antecede gramática. É anterior à vida que se deixa Vencer da morte. Nem a morte é viva, nem é vida a cidade. Vida que morre é regra, Morte sem vida é tédio. Sou, hoje, um poeta rico, muito Embora de poucas posses. Não possuo muitos bens Mas, do pouco que tenho, me glorio... Eis a minha riqueza: Confundir o verso com a estrofe. Transformando a dor em poesia, Sou um alquimista do sofrimento e De quem no mundo ainda sofre. Repentista das nobres ideias - "logias"? Idealista em verdadeira fala: Falo, fio e felo teus licores Em teus meandros, Florida, Minhas melodias... Mas, não sei se a estrofe é o verso, Ou se é o reverso, a estrofe. Por vezes, firo e prefiro "Strogonoff"! Sou rico porque quero, Sou tudo o que eu desejo e, Tudo aquilo que eu quero, o vejo. Ve...
Pessoa (Paraíba, João, São, Fogueira[s])
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Pessoa (Paraíba, João, São, Fogueira[s]) Soa a pessoa que assoa, E o espírito de Fernando, é n'outa pessoa?... Sobre mim, que sou mulambo, ecoa o verso e Res-ssoa, zoa Eterno... Trapo de lã, sapato velho, poeta perdido, Partido: um coração ferido, Que se co-funde no tempo-espaço: Mil anos, um dia desses, um momento... Estendido tapete D'um niceno convite que te faço em Folha verde, verdadeiro verso. Dos deuses sólidos, bólidos de carbono Quatorze vezes transparência. Divergente, [converge-em-im] o teu sexo-fenda E, com volúpia, sugo o teu ato No momento exato em que O ébrio, assoa o tédio de [si menor] que eu. Num mato, sem cachorro e sem coelho, O poeta retorna ao espelho De aço e de palavras profundas no regaço. Poeta-escaravelho! Poemas são perfeitos como pedras e Concretos como Ísis. Tao, tão, "tou", sim e não Felizes como a fera, animal-irmão . Curtir
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A idiotice da culpa Dúvida... Como poderei realizar O projeto de latências e pendências Disso o que sou: Amontoado de impotências de potências em ato De mensuras e desmensuras? Do sentimento visceral Parte uma onda de agonia discreta Que percorre toda a extensão dos intestinos. O sentimento de culpa é pendente, Decadente, assim, também, é o homem que o sustenta. Na idiotice da culpa se mostra a total vileza dos Humos-humanos. A mortalidade a ebulir-se do cadáver, Vaporizada na fraqueza do tosco, Revela o desgosto de um pobre moço Que não entende só ter culpa, o que se culpa. O sentimento é a multa De quem se sente ofendido Por ter reagido a uma ofensa Indiscreta e pública. A mesmice incomoda Quando a tolice transborda o cálice Das idiotices incontidas e medonhas Enquanto a mente reclama por uma reação Mais ágil e menos tacanha. Idiota, pamonha! Mediante essa burrice tamanha e Empedernida na vil mediocridade, Sob a idiotice da culpa, Repousa toda imaturid...
Dinâmicas do Vazio Aparente
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Restos mortais de agosto 31-2016 (19:51 h.) Esgotos de Maurício de Nassau! Já é morto o São Francisco relutante: Eu, fogueira de Santa Maria, Chá de cipó moído-jagube-mariri, folhas Flores e brotos... 16 anos de solidão. Ouro Preto-prata, marfim e pedras preciosas. Nenhuma é Paraíba, turmalina-neon em Corpo imortal de diamante, adamantino? Hari Om Tat Purusaya! Om Namo Narayana! Dragões de jade e um Jedi, Rococó alcoolizado no Barroco. A Roda da Fortuna a plenos Vayus e pulmões. Nesse estado de Smirnoff Eu-Yagé: sou você, eles e esse amanhã ansioso No hoje de incontáveis feitiços. Por Zenom - O Príncipe dos poetas velhos.
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Lista de compras - Para Daniely Bozi Há muita riqueza Nesses pobres versos que te escrevo, Assim como empobrece a beleza dos teus olhos, Nessa tua timidez que me angustia Porque eu quero muito mais de ti, muito mais... Quero mais apego e mais quero o Teu abraço e o gosto do teu beijo. Eu Quero tua boca por empréstimo temporário e sempiterno. Quero te deliciar, deixar-me Dominar pela fome de fruta madura. Tens menos de vinte anos, Mas eu te vejo eterna em meus desejos mais secretos. Não temo a concorrência porque os teus olhos já me aclamam vencedor. Teu desejo se desperta tímido e preguiçoso rumo à luz do Sol-Eu-Sou. A tua pele se tornará em ouro pelos meus raios e, irás às raias do divino. Loucura, Quando toco a tua tez com suavidade e parcimônia monásticas? Minha teologia adentrará no teu convento, Eu e meu varão, incenso puro; Purifico a dor, puro e purificador. Sou a lei do teu desejo e o brilho em teus cabelos, Sou teu outro, quem os vejo. O que já é teu po...
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Eu-hoje dei-me conta do que me falta: Alguns dentes, um carro possante e uma noiva decente. Ainda quero, do pouco, muito pouco e, Do nada, quase nada... O céu cria, o céu resolve! Mas, Eu-com-as-entranhas dou-me falta do pouco, Muito pouco, pouquinho-de-nada: QUASE NADA Nada-quase-nada! No sufoco vê-se muito pouco A afundar nas águas da enxurrada. E agora! Vou beijar-te a boca de afogada e fim.
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O mundo que eu vejo e que me vê Eu sou gratidão, Deus! Agradeço aos olhos meus. Posso, enfim e ao menos, admirar-me. Que maravilha é Ter olhos e ver... Não ser assim, tão comum. Olhos videntes, viventes, Viajantes da vista: Mundo real, Incomum...? É o que eu vejo Meu espírito, meus olhos, Minha vida, Em tantos vejo: Vidas se acabando... Sinto o amor que me toca E o temor sufoca. Embora eu não veja motivos Para essas linhas tortas, Que ditam verdades - Mas, afinal, quem mais se importa? - Natureza quase-morta, Natividade decomposta. Uma vida que recobra a consciência Na dureza dessa lida, Apaixonada e infringida, Olhos que eu tanto gosto e que tão poucos olham! Ocupados Não enxergam mais do que as suas vendas! Mal percebem, tensamente, as suas veias, Minhas incontáveis sendas...
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O ouro de uma vida Vida, quem és? Morte, onde estas? Veja bem mocinha, A natureza em seu esplendor: As duas faces da mesma moeda, as Duas pepitas do mesmo ouro. (Finalmente, a moçoila desperta!) Agora, enquanto todos vão morrendo, eu me pergunto: Será, isso tudo, Algum tipo de piada? Todos estão morrendo! Que podemos ainda querer Vivos nesse mundo mortal?
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Amargas verdes-idades Humanidade em decomposição pela idade: Revelam-se, Na odiosa experiência do choro,~ Amargas verdades: Essa vida é como um bolo Muito creme, amendoim e chocolate. Come-se muito, segue-se ao enfarte. É descoberta de sabores No estampido de sublimes amores, É o crescimento em dores, Temores que promovem valores. Na visão escura do cego, há contrastes. Cores que brilham sem luzes. Sensibilidade... Banho de sentimentos expressos pelo tato, Um importante elemento que redescobre O olfato. Velho cego, Recupera a tua visão! Desnuda-se imponente à vista, Os olhos da ave e os do alpinista. Ao pianista, a vida material é superação, Antonímia da fúria, Amor a mostrar-se remontando o encaixe, Motivo, sentido outrora perdido. É o supremo embate, Prova substancial do divino, Nossa fé isenta de rabinos. Descobre-se o reino a partir de seus reinos. Vê-se a rever-se e a perder-se. Isso é o que nos faz saber Que, sobre a vida so...