Navalha D’amante
(Esboço da Peça de
Teatro - adaptado para um curta)
Por Marcéu D’urano-Veras
Observações Iniciais – O vídeo
deve se pautar em ter o formato geral de propaganda e/ou clip musical. Os
elementos básicos são as falas, sempre tendendo ao estilo poético e com fundo musical
instrumental (preferencialmente clássicos: orquestra, jazz e mesmo rock).
Introdução: Será uma sequência
(tipo de slides) com voz de narrador e trilha ao fundo. Diz ele: “A gente vê as
coisas e as interpreta à nossa maneira, quase sempre, equivocada.”
Slide 1 – Isto é um vulcão; slide
2 – Isto é a superfície de um planeta; 3 - Isto é um ideograma chinês – 4. Estes
são pimentões holandeses - 5. Isto são lascas de chocolate. [Os slides são fotogravuras autorais, já separadas por mim]
a. O
narrador continua: “A vida é um raio vertical invisível, que intercepta a linha
do horizonte em um ponto, rompendo a circularidade do tédio com uma navalha de
diamante, a cindir a monotonia do universo.”
Surge a imagem
e o som de algo que passe a idéia de uma navalha e a impressão de que ela está
cindindo o mundo. Um olhar estranho e cortante. Efeito sonoro e trilha suave.
b. Em
uma sala escura em namoro picante (sarro); sussurrando bobagens entre gemidos e
uma risada. (Os sussurros são um Raikai, ex: Homem-mulher / prazer e querer /
orgasmos e vulcão). E o narrador retorna: “Todos nós temos uma visão particular
de mundo e, também, uma opção para decidir, uma filosofia de vida a seguir.”
[Imagens: pessoas na rua; música instrumental de fundo.)
FINAL
Narrador:
“Aquelas três pedras que eu te dei, permanecerão onde quer que você as deixe;
aquela semente redonda como a escuridão, onde quer que você a lance, germinará
o caos da vida.” [ou o caos vivo]
·
O vulto do narrador aparece caminhando a partir de uma
sala escura, com uma expressão de interesse rumo à câmera (em momento algum
olha diretamente para ela, sempre em diagonal), contudo passa ao lado, deixando
claro que o que parecia interesse (pela platéia por trás da câmera) era irreal,
seu olhar se dirigia a algo além, a outros objetos.
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