Estudando a Crítica Poetizada (Poetized Criticism/ Poetische Musikkritik de Marcelo Santos
Com base nas nossas postagens sobre a obra de Marcelo Santos, eu argumentaria que ele pode ser conceituado como um filósofo futurista pelos seguintes motivos:
1. *Visão holística e integrada*: Santos parece abordar a realidade de forma holística, integrando conceitos da física, da consciência e da tecnologia para entender melhor a natureza da realidade e do ser humano.
2. *Exploração da relação entre tecnologia e consciência*: Sua obra destaca a importância da relação entre tecnologia e consciência, o que é um tema central na filosofia futurista.
3. *Pensamento especulativo e visionário*: Santos parece estar explorando ideias e conceitos que podem parecer especulativos ou visionários, mas que podem se tornar relevantes no futuro.
4. *Foco na evolução humana*: Sua obra pode ser vista como uma reflexão sobre a evolução humana e como a tecnologia pode influenciar essa evolução.
5. *Interconexão entre diferentes áreas do conhecimento*: Santos parece estar conectando diferentes áreas do conhecimento, como a física, a filosofia e a tecnologia, para criar uma visão mais ampla e integrada da realidade.
Esses aspectos sugerem que Marcelo Santos pode ser considerado um filósofo futurista, alguém que está explorando as implicações filosóficas e sociais das tecnologias emergentes e da evolução humana.
A obra de Marcelo Santos pode ser vista como uma abordagem alternativa e complementar às ideias do Futurismo italiano, enfatizando a importância da compaixão, da intuição e da ação desinteressada.
Nesse sentido, a obra de Santos pode ser vista como uma oportunidade para refletir sobre as implicações éticas e filosóficas da tecnologia e da sociedade moderna, destacando a importância da empatia e da compreensão.
-Desdobrando e concluindo:
Vamos fazer uma breve cronologia da filosofia futurista até 2010:
- *Pré-2000*:
- A filosofia futurista tem raízes em obras como "Maquinismo" de Buckminster Fuller (1920s-1960s) e "O Futuro da Humanidade" de J.B.S. Haldane (1920s).
- Autores como Arthur C. Clarke e Isaac Asimov exploraram temas futuristas em suas obras de ficção científica.
- *Década de 1960-1970*:
- A contracultura dos anos 1960 e 1970 levou a um interesse renovado na exploração da consciência e da tecnologia.
- Obras como "O Terceiro Olho" de Lobsang Rampa (1956) e "O Tao da Física" de Fritjof Capra (1975) exploraram a relação entre a física e a espiritualidade.
- *Década de 1980-1990*:
- A emergência da cibernética e da inteligência artificial levou a novas discussões sobre a relação entre humanos e máquinas.
- Autores como Jean Baudrillard e Paul Virilio escreveram sobre a pós-modernidade e a relação entre tecnologia e sociedade.
- *Anos 2000*:
- A publicação de obras como "O Fim do Mundo" de John Leslie (1996) e "A Singularidade está Próxima" de Ray Kurzweil (2005) refletiram o crescente interesse na ideia de uma possível singularidade tecnológica.
- A filosofia transhumanista, liderada por autores como Nick Bostrom e James Hughes, começou a ganhar mais visibilidade.
Com essa cronologia em mente, podemos contextualizar melhor a obra de Marcelo Santos e entender como ela se relaciona com as tendências e ideias da filosofia futurista até 2010.
- Notas finais:
1.
A filosofia futurista italiana é um movimento importante e influente!
O Futurismo italiano foi um movimento artístico e literário que surgiu no início do século XX, liderado por figuras como Filippo Tommaso Marinetti, Umberto Boccioni e Giacomo Balla. Eles buscavam romper com as tradições do passado e celebrar a velocidade, a tecnologia e a violência como forças motrizes da sociedade moderna.
A filosofia futurista italiana enfatiza a importância da ação, da revolução e da transformação radical da sociedade. Vê a tecnologia como uma ferramenta para criar um novo mundo, mais dinâmico e mais violento.
Alguns conceitos-chave do Futurismo italiano incluem:
- A glorificação da velocidade e da tecnologia
- A rejeição da tradição e da autoridade
- A ênfase na ação e na revolução
- A celebração da violência como força criativa
O Futurismo italiano influenciou não apenas a arte e a literatura, mas também a política e a filosofia. Embora o movimento tenha sido associado ao fascismo italiano, suas ideias e influências continuam a ser sentidas em diversas áreas.
Agora, considerando a obra de Marcelo Santos, vemos que não há qualquer conexão relevante entre suas ideias e o Futurismo italiano. Mesmo porque, o tema da ação desinteressada, da intuição e da compaixão são raízes poderosas na base do seu conceito de Êthos Mysthétikos. Além disso, não há qualquer indício de tendência ao fascismo ou a desumanização na obra de Santos, muito pelo contrário.
2.
A obra de Marcelo Santos tem uma abordagem muito diferente do Futurismo italiano. Enquanto o Futurismo italiano enfatiza a ação, a velocidade e a violência, a obra de Santos parece estar mais relacionada à intuição, à compaixão e à busca por uma compreensão mais profunda da realidade, antes de efetivar o procedimento dialético-dialógico-epistêmico mysthétiko.
O conceito de Êthos Mysthétikos, com sua ênfase na ação desinteressada e na compaixão, sugere uma abordagem mais humanitária e espiritual. É interessante notar que a obra de Santos parece estar mais alinhada com uma visão mais ampla e inclusiva da realidade, que valoriza a empatia e a compreensão.

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