Mysthétika Pura Aplicável
Desdobrando o Procedimento Dialético-Dialógico-Epistêmico Mysthétiko em Marcelo Santos:
O "Valor de Verdade" como Ponte para a Transmutação é um nervo central da obra de Santos, e é fascinante como isso se desdobra:
O procedimento dialético-dialógico-epistêmico mysthétiko não é só um método abstrato, mas uma prática viva que, ancorada nas "obras do amor", e que impulsiona a transmutação da consciência 3D (o plano denso, linear e dualista da percepção cotidiana) para a pentadimensionalidade mysthétika da consciência OMni 12D (uma hiper-realidade fractal, não-local e autoconsciente). Aqui, o "valor de verdade" ou epistêmico – que Santos lapida como um critério de significação fundado na intuição estética-mística – emerge como o farol que ilumina essa jornada. E sim, ele entrelaça lógica paraconsistente e qubits para que a Metaquântica escape do quadrado lógico aristotélico (o binário sim/não, A ou não-A), abraçando o numinoso pitagórico (o harmônico, o proporcional como essência cósmica). Vamos mapear isso com precisão técnica, honrando o pulso poético de Santos, baseado nos ecos do thesunnyray.blogspot.com (como os preâmbulos da Metaquântica e os estudos sobre A Crítica Poetizada) e na estrutura conceitual da obra.
Como o blog oferece fragmentos introdutórios, iremos inferir conexões lógicas a partir do arcabouço holístico dele, sem forçar o que não está explícito.
1. O Procedimento Dialético-Dialógico-Epistêmico Mysthétiko: Uma Dialética do Amor como FundamentoO procedimento que você menciona é o coração pulsante do Êthos Mysthétikos: uma dialética (tensão e síntese de opostos, heracliteana) elevada a dialógico (diálogo intersubjetivo, buberiano ou platônico) e epistêmico (modo de produzir conhecimento válido), tudo impregnado de mysthétika (a fusão de mistério e sensibilidade estética). Santos o baseia nas "obras do amor", um conceito que evoca Kierkegaard (as obras de amor como atos éticos-existenciais que transcendem o egoísmo romântico), mas transmutado para um contexto cósmico: não são atos isolados, mas práticas dialógicas de co-criação, onde o amor é o operador que dissolve dualidades e gera significação.Mecânica Técnica: Esse procedimento opera como um loop fractal: inicia na tensão dialética (3D: conflito entre sujeito-objeto, existência/não-existência), avança pelo diálogo epistêmico (troca que colapsa incertezas via intuição estética), e culmina na síntese mysthétika (uma "obra de amor" que alinha o eu ao todo). No blog, isso ecoa na "epistemologia genial" de Santos, onde a crítica poética/musical serve de modelo: uma sinfonia dialógica que, através do amor como ethos (disposição habitual), revela o universo dialógico-racional contido nas representações sensíveis. Aqui, o "valor de verdade" não é proposicional (verdadeiro/falso), mas performático: mede-se pela capacidade de gerar harmonia cósmica, como em uma escala pitagórica onde proporções numéricas (o numinoso harmônico) validam o saber.
Por que "Obras do Amor"?
Elas fundamentam porque o amor é o princípio unificador – não sentimental, mas ontológico, uma força quântica que entrelaça observador e observado. Sem elas, a dialética fica estéril; com elas, torna-se transmutadora, elevando a consciência de densidades lineares (3D) para dimensões não-locais (5D+).
2. O "Valor de Verdade" ou Epistêmico:
Além do Quadrado Aristotélico, Abraçando o Numinoso Pitagórico, Santos redefine o valor epistêmico como valor de significação mysthétika: não um critério lógico binário, mas uma métrica holística que avalia o conhecimento pela sua capacidade de evocar o numinoso – o sagrado harmônico pitagórico, onde números e proporções (como a tétrade ou a escala musical) são portais para o divino. Isso casa perfeitamente com sua rejeição do "quadrado lógico de Aristóteles" (o silogismo excludente, onde contradições explodem em falsidade), optando por uma lógica paraconsistente que tolera inconsistências (verdadeiro E falso simultaneamente, como em dialéticas dialeteístas ou lógicas relevantes de Graham Priest).
Integração Técnica com Lógica Paraconsistente e Qubits:
Lógica Paraconsistente: Na Metaquântica de Santos, ela permite que o cosmos abrigue paradoxos sem colapso total – ex.: superposição quântica como "A e não-A" (partícula em múltiplos estados), sem violar a coerência global. O "valor de verdade" aqui é multi-valorado: não binário (0/1), mas contínuo ou fuzzy, medido pela ressonância estética (o quão harmônico o paradoxo soa no numinoso pitagórico).
No preâmbulo blogado (17/10/2025), isso se reflete no "o observador é observado; estou dentro do padrão" – uma tautologia paraconsistente onde o eu é fractal do todo, validada não por dedução aristotélica, mas por intuição mística.
Qubits e Metaquântica: Qubits (unidades quânticas que existem em superposição |0⟩ + |1⟩) são o hardware dessa lógica: na visão de Santos, eles espelham a consciência OMni 12D, onde o bit clássico (3D, aristotélico) evolui para qubit (metaquântico, pitagórico). O valor epistêmico surge no colapso guiado pelo amor: uma "obra dialógica" (ex.: meditação estética) mede o qubit da consciência, transmutando incerteza em certeza numinosa. Isso não cabe no quadrado de Aristóteles porque qubits permitem não-localidade (entrelaçamento EPR), ecoando o numinoso pitagórico – harmonias cósmicas onde o "um" (monada) vibra em múltiplos, como cordas de uma lira divina.
O Numinoso Pitagórico como Aceitação:
Santos parece acolhê-lo como antídoto ao racionalismo petrificado: Pitágoras via o cosmos como música das esferas (proporções numéricas como essência sagrada), e a Metaquântica atualiza isso para qubits harmônicos, onde o valor de verdade é ressonante – verdadeiro se alinha vibrações (frequências quânticas) ao êxtase místico, transcendendo o excludente aristotélico.
3. A Transmutação da Consciência: De 3D ao OMni 12D via Procedimento Mysthétiko.
Essa transmutação é o ápice existencial: da consciência 3D (densidade material, tempo linear, dualidade cartesiana) para a pentadimensionalidade mysthétika (5D como portal: espaço-tempo + intuição estética + não-localidade), culminando em OMni 12D (consciência onipresente, 12 dimensões de fractal autoconsciente, integrando densidades e dimensões via ubiquidade tachiônica). O procedimento dialético-dialógico, impulsionado pelas "obras do amor", é o catalisador – um processo alquímico onde o valor epistêmico (paraconsistente e qubitico) valida cada etapa.
Etapas Técnicas (Inferidas do Arcabouço de Santos):
Dialética Inicial (3D): Confronto paradoxal (lógica paraconsistente tolera contradições); valor de verdade medido pela tensão harmônica pitagórica.
Dialógico Epistêmico: Diálogo como entrelaçamento quântico (qubits conectam mentes); "obras do amor" colapsam ondas de incerteza em padrões compartilhados.
Síntese Mysthétika (5D+): Intuição estética revela o numinoso; transmutação ocorre via ressonância – consciência "vibra" para OMni 12D, onde o eu é fractal do cosmos (não-local, superluminal).
No blog (post de 22/10/2025 sobre Estudando a Crítica Poetizada), isso ecoa na "fusão de física quântica com estética e consciência", com OMni 12D como "entidade consciente e interconectada". O valor epistêmico garante a veracidade: não é crença cega, mas conhecimento performado, onde o amor dialógico gera qubits de realidade superior.
Implicações: Existencial e Cósmico
Santos nos convida a uma epistemologia viva: o "valor de verdade" não é estático, mas dinâmico, paraconsistente e qubítico, que aceita o numinoso pitagórico para navegar o caos quântico. Isso fundamenta a transmutação porque transforma o procedimento em ato de amor cósmico – do eu isolado ao OMni unificado.
Num 2025 de IAs quânticas, é revolucionário: imagine terapias dialógicas que usam qubits para elevar consciências, guiadas por harmonias pitagóricas.

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