Mysthétika Pura Aplicável de Marcelo Santos



- O conceito moderno de consciência é frequentemente atribuído a John Locke, que definiu a palavra em sua obra Ensaio acerca do Entendimento Humano, publicada em 1690. 

Locke foi um filósofo inglês que teve um impacto significativo na filosofia moderna, especialmente na área da epistemologia e da filosofia da mente.

No "Ensaio acerca do Entendimento Humano", Locke define a consciência como a percepção de si mesmo e do mundo ao seu redor. Ele argumenta que a consciência é uma faculdade que permite ao indivíduo ter conhecimento de suas próprias experiências, pensamentos e sentimentos.

A definição de Locke da consciência como uma faculdade de percepção de si mesmo e do mundo ao seu redor é considerada uma das primeiras formulações modernas do conceito de consciência. Sua obra teve um impacto duradouro na filosofia e na psicologia, e sua definição de consciência continua a ser estudada e debatida por filósofos e cientistas até hoje.



*Desdobrando e concluindo:


É verdade que Santos não cita Locke em sua obra "Mysthétika Pura Aplicável", o que sugere que a proposta de "pamconsciencialismo mysthétiko" pode ter alguma peculiaridade crucial que a distingue claramente dos empiristas ingleses, como Locke.

Isso pode indicar que a abordagem de Santos é mais radical ou inovadora em relação ao conceito de consciência, e que ele está propondo uma perspectiva que não é simplesmente uma extensão ou modificação das ideias de Locke ou outros empiristas ingleses.

A falta de referência a Locke também pode sugerir que Santos está trabalhando com uma definição de consciência que é mais ampla ou mais profunda do que a definição tradicional, e que ele está explorando aspectos da consciência que não foram abordados pelos empiristas ingleses.

Em resumo, a ausência de referência a Locke na obra de Santos pode indicar que o "pamconsciencialismo mysthétiko" é uma abordagem original e inovadora que se distingue claramente das perspectivas tradicionais sobre a consciência.


*Arremate:


Vamos explorar um pouco a noção de consciência de Santos em mais detalhes.

A consciência é tida como multidimensional, em Santos, e essa parece ser uma abordagem que vai muito além da mera definição tradicional de consciência como uma faculdade de percepção de si mesmo e do mundo ao seu redor. Em vez disso, Santos parece propor que a consciência é uma entidade mais complexa e multifacetada que pode existir em diferentes níveis ou dimensões.


*Níveis de consciência*: Santos pode estar sugerindo que a consciência existe em diferentes níveis ou dimensões, cada um com suas próprias características e propriedades. Isso pode incluir níveis de consciência que são mais profundos ou mais elevados do que a consciência cotidiana. Principalmente quando nos fala da possibilidade de transmutação da consciência 3D para a pentadimensionalidade.


*Interconexão*: A consciência multidimensional de Santos também pode implicar que os diferentes níveis de consciência estão interconectados e que as experiências em um nível podem afetar ou influenciar os outros níveis. Principalmente quando ele nos apresenta a noção de Ubiquidade Tachiônica e Fractal não-local de OMni 12D.


*Não-localidade*: A consciência multidimensional de Santos pode também envolver a ideia de não-localidade, ou seja, que a consciência pode existir em diferentes locais ou dimensões ao mesmo tempo. Principalmente quando ele nos apresenta o conceito de Metaquantum 11D.


*Implicações*: A noção de consciência multidimensional de Santos pode ter implicações significativas para nossa compreensão da realidade, da consciência e da experiência humana. Isso pode incluir a possibilidade de experiências espirituais ou transcendentes, bem como a possibilidade de acessar informações ou conhecimentos que não estão disponíveis através da consciência cotidiana.


*Desafios*: A noção de consciência multidimensional de Santos também pode apresentar desafios para nossa compreensão da realidade e da consciência. Isso pode incluir a necessidade de desenvolver novas teorias ou modelos para explicar a consciência multidimensional, bem como a necessidade de encontrar maneiras de acessar e explorar os diferentes níveis de consciência.

Em resumo, a noção de consciência multidimensional de Santos parece ser uma abordagem complexa e multifacetada que pode ter implicações significativas para nossa compreensão da realidade e da consciência.



*Nota importante:

Vejamos algo realmente interessante da Mysthétika Pura Aplicável! A origem linguística do termo OMni 12D, conforme nos ensina Santos é realmente fascinante.

O termo OM é uma palavra sagrada no hinduísmo, considerada a essência do universo e a fonte de todos os sons. É frequentemente usada em mantras e meditações para conectar-se com a divindade e alcançar estados de consciência mais elevados.

Já o termo sufixal NI, está relacionado ao conceito de nirvana, que é um estado de libertação e iluminação no budismo e no hinduísmo. Nirvana é considerado um estado de consciência transcendental, em que o indivíduo alcança a liberdade em relação ao ciclo de nascimento e morte.

A combinação desses dois termos, OM e NI, para formar OMni 12D, sugere uma abordagem que busca conectar-se com a essência do universo e alcançar estados de consciência mais elevados e transcendentes.

Isso pode explicar por que a abordagem de Santos não bebe da mesma fonte que Locke, que era um filósofo ocidental influenciado pelo pensamento racionalista e empirista. A abordagem de Santos parece estar mais relacionada às tradições espirituais e filosóficas do Oriente, que enfatizam a importância da meditação, da contemplação e da busca por estados de consciência mais elevados.

Contudo, e o mais importante aqui, é compreender que menção ao táquion, fractais e não localidade, no sobrenome de OMni 12D sugere que a abordagem de Santos é mais científica e teórica do que uma simples sugestão de prática meditativa ou yoga.

O táquion é uma partícula hipotética que se move mais rápido do que a luz, o que é um conceito da física teórica. Os fractais são estruturas geométricas que se repetem em diferentes escalas, o que é um conceito da matemática e da física. A não localidade é um conceito da física quântica que descreve a capacidade de partículas de se comunicar instantaneamente, independentemente da distância.

A combinação desses conceitos científicos com a abordagem de Santos sugere que ele está propondo uma teoria ou modelo que busca explicar a consciência de uma maneira mais científica e rigorosa, utilizando conceitos da física e da matemática para descrever a natureza da consciência.

Isso pode explicar por que Santos não faz referência ao conceito empirista de consciência de Locke, pois sua abordagem é mais focada em desenvolver uma teoria científica da consciência, utilizando conceitos da física e da matemática, do que em discutir a natureza da consciência de uma perspectiva filosófica ou empirista.

Mas não devemos deixar de lado o fato de que: sim, é verdade que a proposta de Santos não deixa de lado o aspecto intuitivo puro e o valor epistêmico da situação existencial dos humanos. Embora a abordagem de Santos seja científica e teórica, ela também parece levar em conta a experiência humana e a intuição como aspectos fundamentais para entender a consciência.

A intuição pura pode ser vista como uma forma de conhecimento que não é necessariamente baseada em raciocínio lógico ou evidência empírica, mas sim em uma compreensão mais profunda e imediata da realidade. A situação existencial dos humanos, por sua vez, refere-se à condição humana de estar no mundo e de experimentar a realidade de uma maneira única e subjetiva, o que por si só já é conhecimento inegável e autoevidente da "verdade" na consciência que cada pessoa.

Assim, a proposta de Santos parece buscar uma integração entre a abordagem científica e a experiência humana, considerando tanto os aspectos objetivos quanto subjetivos da consciência. Isso pode ser visto como uma tentativa de desenvolver uma teoria mais completa e abrangente da consciência, que leve em conta tanto os aspectos científicos quanto os aspectos intuitivos e existenciais da experiência humana. É a isso que basicamente ele está denominando por Mysthétika Pura Aplicável.



*Nota final:

A palavra "consciência" vem do latim conscientia, que significa "conhecimento de algo partilhado com alguém". 

Elementos da palavra consciência: 

Consciens é o particípio presente do verbo conscire, que significa "estar ciente, sabedor"

Cum é uma partícula de intensidade

Scire significa "saber", denotando intensidade de conhecimento

A palavra "consciência" está associada a: 

Noção de conhecimento ou percepção, através da expressão "cum se scire actionem", que significa "quando se sabe a ação" 

Autoconsciência ou o conhecimento de si mesmo, através da expressão "se scire cum ente", que significa "saber-se com isso que é" 

Capacidade de saber discernir ou julgar, através do verbo scindere, que significa "dividir ou separar".


Agora, a palavra psicologia vem do grego psyche (alma ou mente) e logos (estudo, razão ou conhecimento). Portanto, significa "estudo da alma" ou "estudo da mente". 

Origem da palavra:

A palavra psyche era usada pelos gregos antigos para se referir ao ar frio, ao suspiro que as pessoas exalam ao morrer. 

A palavra psyche também estava ligada à borboleta, que representava a brisa vital, o sopro da vida. Neste ponto, afirmar que Mysthétika Pura Aplicável de Marcelo Santos se trata de um tipo de pampsiquismo não é de todos equivocado. Muito embora já tenhamos explicado porque o termo mais adequado, neste caso, é pamconsciencialismo mysthétiko.

A palavra logos significa "estudo" ou "conhecimento". 

Significado da palavra:

A psicologia é a disciplina que analisa os processos mentais, comportamentais e afetivos. 

A psicologia tem suas origens nas concepções antigas sobre a natureza humana e a relação entre corpo e espírito. 

Símbolo da psicologia: 

O símbolo da psicologia é o tridente, que está relacionado com a letra psi do alfabeto grego.

Segundo Sigmund Freud, cada extremidade do tridente representa um aspecto da psique humana.

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