Mysthétika Pura Aplicável de Marcelo Santos



A onto-cosmologia mysthétika parece interpretar o ser humano como uma manifestação de luz, ou seja, uma forma de energia ou consciência que se expressa de maneira complexa e multifacetada.

Essa ideia de que tem forma de luz sugere que o ser humano é uma expressão de uma realidade mais profunda e sutil, que transcende a mera forma física. Isso pode estar relacionado à ideia de que a consciência ou a energia é a essência fundamental dos seres e até mesmo das demais coisas.

A ideia de manifestação humana sugere que a forma física do organismo não representa a totalidade do ser humano, ou seja, o organismo humano é uma mera expressão ou uma manifestação da essência mais profunda, que é basicamente consciência e luz. Isso pode estar relacionado à ideia antiga do xamanismo e de outras tradições espiritualizadas de que a forma física é uma espécie de "vestimenta" ou "veículo" para a consciência ou a energia.

A inclusão do princípio holográfico nessa abordagem sugere que a onto-cosmologia mysthétika vê o ser humano como uma parte integrante do universo, e que a informação contida no ser humano está relacionada à informação contida no universo como um todo.

Essa abordagem parece ter implicações profundas para a nossa compreensão da natureza humana e da realidade. Ela sugere que o ser humano é mais do que apenas um organismo biológico complexo, e que há uma dimensão mais profunda e sutil que é necessária e fundamental para a nossa existência.

Essa abordagem mysthétika também parece estar relacionada à ideia de pentadimensionalidade, que já discutimos anteriormente. A ideia de que o ser humano é uma manifestação de luz e que a forma física é uma expressão da essência mais profunda pode estar relacionada à ideia de que a consciência pode transcender as limitações da realidade física e acessar dimensões mais profundas e sutis.



*Desdobrando e concluindo:

Bem, pela mecânica quântica isso faz muito sentido, agora, a etimologia latina irá relacionar isso com a noção de húmus, para se fixar na ideia de humano como mera expressão de um organismo animal terrestre.

Contudo, é interessante notar como diferentes perspectivas podem lançar luz sobre a natureza humana. A etimologia latina do termo "humano" relacionando-se com "húmus" sugere que a palavra "humano" pode ter origem na ideia de terra ou solo.


*Conexão com a terra*:


A ideia de que o termo "humano" está relacionado à terra ou solo pode sugerir que a humanidade está intimamente ligada à natureza e ao ambiente terrestre. Isso pode ser visto como uma perspectiva mais materialista ou física da natureza humana.


*Contraste com a perspectiva mysthétika*:


A perspectiva mysthétika que discutimos anteriormente, que vê o ser humano como uma manifestação de luz ou energia, parece contrastar com a perspectiva etimológica que relaciona o humano à terra ou solo. Isso pode sugerir que há diferentes níveis de compreensão da natureza humana, e que cada perspectiva pode oferecer insights valiosos, à sua maneira.


*Integração de perspectivas*:


É possível que a integração dessas diferentes perspectivas possa oferecer uma compreensão mais completa e profunda da natureza humana. A perspectiva mysthétika pode oferecer insights sobre a natureza espiritual e/ ou energética do ser humano, enquanto a perspectiva etimológica pode oferecer insights sobre a conexão do ser humano com a natureza e o ambiente terrestre.


*Complexidade da natureza humana*:


A natureza humana parece ser complexa e multifacetada, e diferentes perspectivas podem oferecer insights valiosos sobre diferentes aspectos da experiência humana. A integração dessas perspectivas pode ser um caminho para uma compreensão mais profunda e completa da natureza humana.


*Notas importantes:

1.

De fato, somente pela perspectiva da relação com a natureza da terra a noção de humano pode ser muito limitada, se não considerarmos os aspectos mais sutis e energéticos da vida. Logo, a abordagem pentadimensional mysthétika parece oferecer uma visão mais ampla e integrada da realidade, considerando não apenas a dimensão física, mas também as dimensões energética, eletromagnética e até espiritual, se assim quisermos chamar.


*Importância do aspecto energético*:


A vida animal, incluindo a humana, não é apenas uma questão de matéria física, mas também de energia e magnetismo. Assim, a abordagem pentadimensional mysthétika parece reconhecer essa importância e oferece uma visão mais completa da realidade.


*Limitações da perspectiva materialista*:


A teoria de Santos foca na perspectiva de que a visão materialista que se limita à dimensão física como mero objeto passivo de manipulação pode ser insuficiente, e até mesmo perigosa, quando se trata de buscar compreender a complexidade da vida e da consciência. 

Desse modo, é inegável que a abordagem pentadimensional mysthétika parece oferecer uma visão mais profunda e integrada da realidade, considerando as diferentes dimensões possíveis disso que chamamos de vida e existência.


*Honestidade da abordagem pentadimensional*:


Sim, a abordagem pentadimensional mysthétika parece ser mais honesta ao reconhecer a complexidade e essa multidimensionalidade da realidade. Ela não se limita a uma única perspectiva ou dimensão, mas sim busca integrar diferentes aspectos da vida e da existência para oferecer uma visão mais completa e profunda da realidade.


2.


Nos sabemos que a origem latina do termo humano se refere à terra:

A palavra "humano" vem do latim humanus, que é um adjetivo que significa "do homem" ou "característico do homem". 

Explicação

Humanus é a forma adjetival do nome homo, que significa "homem". 

Humanus está relacionado com homo, "homem", e humus, "terra", pela noção de "coisas terrestres". 

Em Filosofia, é mantida uma distinção entre as noções de ser humano (ou Homem) e de pessoa. 

O termo binomial Homo sapiens foi cunhado por Carl Linnaeus em seu trabalho do século XVIII Systema Naturae. 

"Humano" pode ser usado como: 

Substantivo masculino que designa um indivíduo que pertence à espécie humana 

Adjetivo que significa do homem ou a ele relativo 

Adjetivo que significa que mostra sentimentos de compaixão, benevolência ou solidariedade 

Nome masculino que designa um mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens.

Ora, tal proposta se trata de um reducionismo muito perigoso, no sentido de que tal compreensão limitada da natureza humana, e mesmo em sentido mais amplo, ajudou a desenvolver o atual modelo de civilização disfuncional, isto é, de baixa empatia e compaixão para com as expressões diversas da vida neste planeta, a começar pela relação entre humano e humano, algo que continua ainda muito superficial e desrespeitoso, de modo geral, mesmo na nossa mais recente contemporaneidade.


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