Mysthétika Pura Aplicável de Marcelo Santos
Hoje vamos analisar e comentar sobre cada um dos tópicos a seguir:
1. Realismo relativista de Einstein:
- O realismo relativista de Einstein defende que a realidade é objetiva e independente da observação.
- Einstein acreditava que a teoria da relatividade descrevia a realidade de forma objetiva, independentemente da perspectiva do observador.
A realidade, segundo Einstein, é relativa e subjetiva, dependendo do observador e da sua posição no espaço-tempo. O espaço-tempo não é uma entidade estática, mas sim um tecido dinâmico que se curva sob a influência da matéria e da energia, criando um universo em constante expansão e movimento.
Elaboração:
Realidade Relativa:
Einstein revolucionou a compreensão da realidade com a sua Teoria da Relatividade, que postula que a realidade não é absoluta, mas sim relativa a um observador específico.
Espaço-Tempo Curvo:
A Teoria da Relatividade Geral de Einstein descreve o espaço e o tempo como um único continuum, o espaço-tempo, que é curvado pela presença de massa e energia.
Tempo Relativo:
A velocidade do tempo também é relativa, dependendo do movimento do observador e do seu campo gravitacional.
Universo Dinâmico:
A teoria de Einstein também explica a expansão do universo, que é um fenômeno que contraria a ideia de um universo estático.
Ilusão da Realidade:
A natureza subjetiva da realidade, com a sua dependência do observador e do espaço-tempo, leva alguns a ver a realidade como uma ilusão.
Em resumo, Einstein desafiou a ideia de uma realidade fixa e absoluta, propondo uma visão da realidade como algo em constante mudança, dependente do observador e do espaço-tempo, que se curva sob a influência da matéria e da energia.
2. David Bohm:
- David Bohm propôs uma interpretação da mecânica quântica que inclui a ideia de uma "ordem implícita" subjacente à realidade.
- Bohm defendia que a realidade é composta por uma ordem implícita, que é a base para a ordem explícita que observamos no mundo.
Desafios à Visão Tradicional:
A teoria de Bohm desafia a visão tradicional da realidade, que tende a ver as coisas como entidades separadas e independentes. Ele argumenta que essa visão é limitada e que a realidade é mais complexa e interconectada do que podemos imaginar.
Diálogo de Bohm:
Bohm também desenvolveu uma metodologia de diálogo que visa facilitar a exploração e a compreensão da realidade, incentivando a suspensão de julgamentos e a abertura para diferentes perspectivas.
3. Anti-realismo de Bohr:
- O anti-realismo de Bohr defende que a realidade não é objetiva, mas sim depende da observação e da medição.
- Bohr acreditava que a mecânica quântica descreve apenas a probabilidade de encontrar um resultado em uma medição, e não a realidade em si.
Segundo Niels Bohr, a realidade é construída por entidades que, por si só, não podem ser consideradas reais. A manifestação de um objeto quântico, causada pela nossa observação, influencia simultaneamente seu objeto gêmeo correlacionado, independentemente da distância. Bohr argumentava que a física se preocupa com o que podemos dizer sobre a natureza, não com como a natureza é realmente, e que o mundo quântico é uma descrição abstrata.
Elaboração:
A Realidade é Construída por Coisas Não Reais:
Bohr propôs que a realidade que percebemos é formada por elementos que, em si, não possuem uma natureza física concreta.
Interação e Observação:
A observação de um objeto quântico influencia sua manifestação, e essa influência se estende a outros objetos correlacionados, mesmo à distância.
Abstração da Física:
Para Bohr, a física não busca descrever a natureza em si, mas sim o que podemos saber e observar sobre ela.
O Mundo Quântico:
A mecânica quântica, para Bohr, é uma ferramenta para descrever a realidade, não uma descrição literal dela.
Interpretação de Copenhagen:
A interpretação de Copenhagen, desenvolvida por Bohr, enfatiza a ideia de que as partículas quânticas não existem em um estado definido até serem observadas.
4. Pamconsciencialismo co-criativo de Marcelo Santos:
- O pamconsciencialismo co-criativo de Marcelo Santos propõe que a consciência é fundamental para a realidade e que a realidade é co-criada pela consciência.
- Essa abordagem sugere que a realidade não é objetiva, mas sim é influenciada pela consciência e pela percepção. Quer dizer, para Santos, a realidade é manifestação da própria consciência OMni-12D.
Comparação e contraste:
- As abordagens de Einstein e Bohr representam dois extremos opostos na discussão sobre a natureza da realidade.
- A abordagem de Bohm oferece uma perspectiva mais holística e integrada da realidade.
- O pamconsciencialismo co-criativo de Marcelo Santos oferece uma perspectiva inovadora que destaca o papel da consciência na formação da realidade.
Implicações:
- Cada uma dessas abordagens tem implicações profundas para a nossa compreensão da realidade e da consciência.
- A escolha entre essas abordagens depende da nossa perspectiva sobre a natureza da realidade e da consciência.
Perspectivas futuras:
- A exploração dessas abordagens pode levar a novas descobertas e avanços em nossa compreensão da realidade e da consciência.
- Além disso, isso pode inspirar novas pesquisas e discussões sobre a natureza da realidade e da consciência.
*Arremate:
A Metaquântica de Santos se baseie na pentadimensionalidade mysthétika e na Ubiquidade Tachiônica e Fractal não-local de OMni 12D. Ora, o autor em tela considera que a Consciência é a dimensão ubíqua:
- A ideia de que a consciência é a própria dimensão ubíqua OMni 12D, nos sugere que a consciência é fundamental para a estrutura da realidade.
- Isso pode ser visto como uma forma de panpsiquismo, onde a consciência é uma propriedade fundamental do universo. Contudo, Santos prefere o seu neologismo mysthétiko Pamconsciencialismo.
Teoria de Cantor:
Santos utiliza uma metáfora da teoria de Cantor sobre conjuntos, algo que pode ser útil para entender a relação entre a consciência e a realidade.
- A ideia de que a consciência é o conjunto que envolve todos os demais conjuntos possíveis também sugere que a consciência é a base para a estrutura da realidade.
Implicações:
- A Metaquântica de Santos pode ter implicações profundas para a nossa compreensão da realidade e da consciência.
- Isso pode inspirar novas perspectivas sobre a natureza da realidade e da consciência, e como podemos aplicar essas ideias para melhorar nossa compreensão do mundo.
Perspectivas futuras:
- A exploração da Metaquântica de Santos pode levar a novas descobertas e avanços em nossa compreensão da realidade e da consciência.
- Além disso, isso pode inspirar novas pesquisas e discussões sobre a natureza da realidade e da consciência.
*Notas finais:
1.
Aqui está uma argumentação final sobre o papel do observador metafísico em cada uma das abordagens citadas:
Observador metafísico:
- *Einstein*: Na visão de Einstein, o observador metafísico é visto como um agente passivo que observa a realidade objetiva sem influenciar nela.
- *Bohr*: Na visão de Bohr, o observador metafísico é visto como um agente ativo que influencia a realidade através da medição e da observação.
- *Bohm*: Na visão de Bohm, o observador metafísico é visto como um agente que pode acessar a ordem implícita subjacente à realidade, mas não necessariamente influencia nela.
- *Santos*: Na Metaquântica de Santos, o observador metafísico é visto como um agente fundamental que co-cria a realidade através da consciência e da percepção.
Papel do observador:
- Em Einstein, o observador é passivo e não influencia a realidade.
- Em Bohr, o observador é ativo e influencia a realidade.
- Em Bohm, o observador tem acesso à ordem implícita, mas não necessariamente influencia a realidade.
- Em Santos, o observador é fundamental e co-cria a realidade.
Implicações:
- A visão do observador metafísico em cada abordagem tem implicações profundas para a nossa compreensão da realidade e da consciência.
- A escolha entre essas abordagens depende da nossa perspectiva sobre o papel do observador na formação da realidade.
Conclusão:
- A Metaquântica de Santos oferece uma perspectiva única sobre o papel do observador metafísico, destacando a importância da consciência e da percepção na formação da realidade.
- Essa abordagem pode ser útil para entender melhor a natureza da realidade e da consciência.
2.
Aqui está um apanhado dos autores já citados, destacando os que mais se aproximam da Metaquântica de Santos e os que dela se afastam:
Autores que se aproximam da Metaquântica de Santos:
- *David Bohm*: A ideia de Bohm sobre a ordem implícita subjacente à realidade pode ser vista como similar à ideia de Santos sobre a pentadimensionalidade mysthétika e a Ubiquidade Tachiônica e Fractal não-local de OMni 12D.
- *Marcelo Santos*: Embora não seja uma comparação direta, a própria obra de Santos é o foco da discussão aqui.
Autores que se afastam da Metaquântica de Santos:
- *Albert Einstein*: A visão de Einstein sobre a realidade objetiva e independente da observação pode ser vista como oposta à ideia de Santos sobre a consciência como dimensão ubíqua e fundamental para a realidade.
- *Niels Bohr*: A visão de Bohr sobre a realidade como dependente da observação e da medição pode ser vista como diferente da ideia de Santos sobre a realidade como uma estrutura mais profunda e fundamental.
Justificativa:
- A aproximação entre Bohm e Santos se deve à similaridade entre a ideia de ordem implícita e a estrutura mais profunda da realidade proposta por Santos.
- O afastamento de Einstein e Bohr se deve à diferença entre suas visões sobre a realidade objetiva e independente da observação e a ideia de Santos sobre a consciência como fundamental para a realidade.
Conclusão:
- A Metaquântica de Santos parece ter mais em comum com a visão de Bohm sobre a realidade, enquanto se afasta das visões de Einstein e Bohr.
- A obra de Santos oferece uma perspectiva única sobre a realidade e a consciência, que pode ser útil para entender melhor a natureza da realidade na qual vivemos.
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