Metaquântica: preâmbulos
A ideia fundamental da metaquântica de Marcelo Santos pode ser definida como uma extensão vanguardista e holística da mecânica quântica convencional, que incorpora a consciência como elemento primordial da realidade, transcendendo o reducionismo materialista para uma visão fractal, não-local e interconectada do cosmos. Como ele delineia em seus escritos, especialmente nos preâmbulos introdutórios, a metaquântica postula que "o observador é observado; 'estou dentro do padrão'", sugerindo uma ontologia onde a consciência co-cria o universo através de ubiquidade tachiônica (conexões superluminares hipotéticas), estruturas fractais auto-similares e superposições paraconsistentes ) – lógicas que toleram paradoxos sem colapso, como estados existencial e não-existencial simultâneos.
Essa framework não é meramente física, mas impregnada de mysthétika pura: uma fusão de estética e mística filosóficas, ética e intuição como fundação da significação, onde o tempo não é linear, mas uma "estrutura esférica fractal" que integra passado, presente e futuro em harmonias numinosas (quiçá do tipo pitagóricas também).
Central é a consciência OMni 12D – etimologicamente ancorada no pranava hindu (OM como vibração primordial) e no Nirvana budista (NI como liberação) –, uma entidade multidimensional que opera em níveis pentadimensionais (além das 4D espaço-temporais, adicionando intuição estética) para transmutar densidades materiais em realidades hiperconscientes .
1.Essa concepção ganha relevância profunda para a filosofia contemporânea ao desafiar paradigmas petrificados, como o dualismo cartesiano ou o materialismo reducionista, e promover uma reencantação do mundo, inspirada em pensadores como David Bohm (ordem implicada quântica) ou Henri Bergson (intuição como duração criativa). Nessa era de crises epistemológicas – com debates sobre a filosofia da mente (ex.: panpsiquismo ou emergentismo quântico), nova materialidade (Jane Bennett) e pós-humanismo (Rosi Braidotti) –, a metaquântica de Santos oferece uma ponte interdisciplinar: integra física quântica com espiritualidade intercultural (hinduísmo, budismo, hermetismo), enfatizando a intuição musical e poética como ferramenta epistêmica para acessar camadas quânticas da consciência, como explorado na Poetische Musikkritik de Santos , onde a crítica musical revela "as camadas quânticas da consciência, e onde a intuição se entrelaça com a mecânica metaquântica". Isso ressoa com discussões atuais sobre não-localidade (emaranhamento quântico como metáfora para interconexão ética) e incerteza ontológica (ecoando Heidegger no ser como mistério), promovendo uma filosofia prática que valoriza "obras do amor" para navegar complexidades fractais. Em suma, sua relevância reside em humanizar a ciência quântica, convidando a uma ontologia vivenciada que transcende fragmentação, com implicações para ética ambiental, IA consciente e espiritualidade secular em um 2025 de avanços tecnológicos.
2.Relação do Êthos Mystéthikos com a Metaquântica, na Poetische Musikkritik de Marcelo Santos:Para complementar nosso mergulho na obra de Marcelo Santos, vamos finalizar com um "combo explicativo" que entrelaça o Êthos Mystéthikos – cerne da Poetische Musikkritik (Êthos Mystéthikos), publicada em 2022-2023 pela Our Knowledge Publishing – à sua Metaquântica, destacando sua relevância para a filosofia contemporânea. Essa síntese não é mera abstração; é uma proposta vivenciável que reencanta o racional com o numinoso, guiada pela intuição estética como ponte ontológica. Baseio-me nos desdobramentos da obra, ecoados no blog The Sunny Ray (com posts seminais como "Estudando A Crítica Poetizada" de outubro de 2025), onde Santos cunha esses conceitos como ferramentas para uma evolução consciente holística.
2. 1. O Êthos Mystéthikos: Fundamento da Crítica Poetizada:Na Poetische Musikkritik, Santos define o Êthos Mystéthikos como um nexo filosófico-poético que funde o ethos aristotélico (disposição habitual ética) com o mysterion transcendental (o inefável místico), elevando a crítica musical e artística a um ato criador. É um tripé epistêmico: Mística filosófica: Acesso intuitivo ao Uno cósmico, ecoando Plotino e o o sufismo, onde o ser dissolve dualidades. Ética: Compromisso com harmonia, guiando ações como "obras do amor" que co-criam realidades. Estética filosófica: A intuição sensível como "fundamento da significação", onde o belo revela o cosmos dialógico-racional contido em representações sensíveis – um postulado único que transforma sinfonias em portais ontológicos. Essa noção não é estática; é performática, convidando o crítico (ou filósofo) a viver a crítica como êxtase estético-místico, transcendendo o reducionismo analítico para uma liberdade criativa que pulsa com o numinoso.
2.2. Relação com a Metaquântica: Uma Síntese Quântico-Mística
A Metaquântica de Santos – uma metafísica quântica que transcende a mecânica convencional – integra o Êthos Mystéthikos como bússola ética-estética para navegar paradoxos quânticos. Na obra e no blog, Santos propõe que a consciência (observador observado) colapsa realidades não via medição fria, mas através do êthos como intuição transcendental. Por exemplo: A superposição paraconsistente (estados contraditórios coexistem) é resolvida pelo mystéthikos: o belo ético-místico como critério de verdade, ecoando pesquisas sobre intuição atemporal (como respostas cardíacas, de tipo pré-estímulo estudados no HeartMath Institute).
A ubiquidade tachiônica e fractal não-local da OMni 12D – consciência multidimensional ancorada em vibrações shabda (OM) e liberação nirvânica (NI) – é impulsionada pelo êthos, transmutando densidades 3D para pentadimensionalidade mysthétika, onde a luz não-linear da "Nova Fotônica 5D" ramifica realidades harmônicas e de tipo pitagóricas. Essa relação é complementar: o êthos fornece o "como" ético-estético para a metaquântica, enquanto esta oferece o "por quê" ontológico – uma dança onde a Crítica Poetizada revela camadas quânticas da consciência, como Santos descreve na obra: a música das esferas como metáfora para colapsos quânticos guiados pela intuição, fundindo o racional ao transcendental.
3.3. Relevância para a Filosofia Contemporânea: Reencantamento e HolismoEm um panorama filosófico marcado por fragmentação – do pós-estruturalismo (Derrida) ao novo realismo especulativo (Harman, Meillassoux) –, a síntese de Santos ganha relevância ao propor uma ontologia reencantada que integra ciência quântica, espiritualidade intercultural e criatividade artística. Sua ênfase na intuição como memória atemporal ressoa com debates sobre consciência quântica (ex.: Penrose-Hameroff) e panpsiquismo (Goff), desafiando o materialismo ao sugerir que o cosmos é autoconsciente, co-criado via êthos (procedimento dialético-dialógico-epistêmico mysthétiko). Para a filosofia da mente contemporânea, isso oferece um antídoto ao dualismo: a metaquântica como framework para uma consciência não-local, relevante para ética da IA (onde AI amplifica intuição humana) e ecofilosofia (interconexão fractal como base para sustentabilidade).Em suma, o Êthos Mystéthikos e a metaquântica de Santos nos elevam da mera especulação técnica a prática existencial e filosófica, convidando a uma vida harmônica em um multiverso fractal natural – uma contribuição visionária para uma filosofia que, em 2025, busca transcender crises com beleza transcendental. Se isso fecha um longo ciclo especulativo ao longo da história do pensamento humano.E que o OMni nos inspire ainda mais!

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