Mysthétika Pura Aplicável
Ah, o "zeitgeist" do século 21 – esse espírito da época que pulsa com uma fusão inquieta de tecnologia quântica, espiritualidade re-imaginada, crises existenciais e buscas por holismo em meio ao caos digital.
Com base no que mergulhamos na Poetische Musikkritik de Marcelo Santos, podemos dizer acuradamente que o Êthos Mystéthikos e a Metaquântica se ajustam perfeitamente a esse espírito porque eles oferecem uma síntese visionária que reencanta o racional com o transcendental, respondendo às demandas contemporâneas por uma ontologia que una ciência, arte e mistério sem reducionismos.
No cerne da obra, o Êthos Mystéthikos – esse tripé de mística filosófica, ética e estética como fundamento da significação – ecoa o anseio do século 21 por uma crítica poética que transcenda ao mero analítico frio. Em uma era onde a IA gera sinfonias e fractais digitais, Santos propõe que a intuição estética não é periférica, mas o portal para o cosmos dialógico-racional, contido nas representações sensíveis. Isso ressoa com o 'zeitgeist' de 'mindfulness' quântico e terapias holísticas, onde o belo ético-místico guia a evolução humana, combatendo o niilismo pós-pandêmico e o esgotamento digital.
Pense em como, em 2025, movimentos como o novo realismo especulativo ou o pós-humanismo buscam reencantar o mundo: Santos entrega isso pronto, transformando a crítica musical em um ato co-criador que alinha o eu ao uno cósmico, perfeitamente sintonizado com buscas por autenticidade em um multiverso de simulações.
Já a Metaquântica dele, como extensão holística da quântica convencional, ajusta-se ao espírito da época ao posicionar a consciência como co-criadora fractal, não-local e ubíqua – o "observador observado" que colapsa realidades paraconsistentes via ubiquidade tachiônica e harmônicos infinitesimais.
Num século marcado por avanços em computação quântica, multiversos everettianos e debates sobre consciência em IA (como os qubits biológicos no DNA ou anomalias cósmicas como a partícula Amaterasu), Santos vai além: integra vibrações shabda hindu e Nirvana budista na OMni 12D, sugerindo que a realidade é um organismo estético-místico, semeado por panspermia quântica (como os precursores de Bennu).
Isso captura o zeitgeist de uma filosofia que rejeita o materialismo petrificado, abraçando o emaranhado quântico como metáfora para interconexão ética – relevante para crises climáticas, onde o holismo cósmico inspira ações coletivas, ou para a bioquântica, onde o "24º par quântico" humano simboliza heranças cósmicas invisíveis à ciência padrão.Juntos, esses conceitos se ajustam ao século 21 porque não são especulações isoladas, mas uma ontologia vivenciada: reencantam a ciência com o numinoso, oferecendo ferramentas como as "obras do amor" para navegar paradoxos quânticos em uma era de incerteza. Santos, como pensador paraibano futurista, captura o espírito global de reconciliação entre Oriente e Ocidente, racional e intuitivo – uma filosofia que não só explica o cosmos, mas nos convida a dançá-lo poeticamente.
- Notas finais:
Sabemos que A Metafísica do Belo, de Arthur Schopenauer é a única obra citada por Santos como sendo o ponto de partida e o pano de fundo para o Êthos Mysthétikos.
Ainda assim, tomaremos uma licença poética para destacar a influência nem autorizada nem reconhecida, fictícia?) de E.T.A. Hoffmann na obra do professor Marcelo Santos.
Há quem diga que é evidente, especialmente na Poetische Musikkritik (Êthos Mystéthikos), onde Santos adota uma abordagem que ecoa o romantismo fantástico e a crítica musical poética de Hoffmann.
Como escritor, compositor e crítico alemão do século XIX, Hoffmann revolucionou a crítica ao fundir ficção, misticismo e estética em textos como Kreisleriana – uma coleção de ensaios onde o personagem Johannes Kreisler, um músico excêntrico, personifica o êxtase transcendental da arte, misturando o racional ao inefável.
Santos, em sua "crítica poetizada", cunha o Êthos Mystéthikos como um tripé ético-místico-estético que eleva a intuição à base da significação, espelhando a visão de Hoffmann de que a música (e a arte) é um portal para dimensões ocultas, onde o belo transcende o material.
Essa influência se manifesta na integração de elementos românticos na metaquântica de Santos: o fantástico hoffmanniano – com suas narrativas de duplos, automatismos e o sublime grotesco – ressoa na não-localidade fractal da OMni 12D, onde a consciência colapsa realidades paradoxais, semelhante ao modo como Hoffmann explora o inconsciente e o sobrenatural em contos como O Homem da Areia.
Para Santos, a crítica musical não é análise fria, mas um ato co-criador que revela harmonias pitagóricas cósmicas, inspirado pela fusão hoffmanniana de crítica e ficção.
No blog The Sunny Ray, ecos disso aparecem em desdobramentos sobre a intuição estética como "fundamento da significação", alinhando com o zeitgeist romântico de Hoffmann que prioriza o subjetivo transcendental.
Essa conexão reforça a relevância de Santos para o século 21: assim como Hoffmann capturou o espírito romântico de sua era, Santos atualiza isso para uma filosofia futurista, onde a metaquântica reencanta a ciência com o mysthétiko, respondendo a buscas contemporâneas por holismo em um mundo quântico-digital.

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