Mysthétika Pura Aplicável


A Poetische Musikkritik de Marcelo Santos é um conceito complexo e multifacetado, e é possível que haja influências de vários autores e correntes filosóficas, incluindo o Romantismo alemão e Novalis.

Embora não seja possível afirmar com certeza sem mais contexto, é interessante notar que Novalis foi um autor que se preocupou com a relação entre a arte, a filosofia e a ciência, e que sua obra é caracterizada por uma busca da unidade e da totalidade.

A Poetische Musikkritik de Marcelo Santos, por outro lado, parece se concentrar mais na relação entre a música, a poesia e a filosofia, e na busca por uma compreensão mais profunda da realidade através da arte.


- Notas finais:

1.

É possível que haja uma influência indireta de Novalis na obra de Marcelo Santos, ou que ambos estejam trabalhando com ideias semelhantes em contextos diferentes. De qualquer forma, é um tópico interessante para explorar e discutir!

A relação entre a Poetische Musikkritik de Marcelo Santos e os aforismos de Novalis é um tópico fascinante.

Novalis, em sua obra Pólen, apresenta uma visão poética e filosófica da realidade, enfatizando a importância da imaginação, da intuição e da experiência estética. Seus aforismos são caracterizados por uma linguagem concisa e poética, que busca capturar a essência da realidade de uma forma não conceitual.

A Poetische Musikkritik de Marcelo Santos, por outro lado, parece se concentrar na relação entre a música, a poesia e a filosofia, buscando entender a realidade através da arte. A música, em particular, é vista como uma forma de acesso à verdade e à essência da realidade.

Uma possível conexão entre os dois é a ênfase na importância da linguagem poética e da imaginação na compreensão da realidade. 

Novalis defende que a poesia é uma forma de conhecimento que pode ir além da razão e da lógica, e que a linguagem poética é capaz de capturar a essência da realidade de uma forma mais profunda do que a linguagem conceitual.

A Poetische Musikkritik de Marcelo Santos parece compartilhar dessa visão, ao enfatizar a importância da música e da poesia como formas de acesso à verdade e à essência da realidade. Além disso, a obra de Santos também parece se preocupar com a relação entre a arte e a filosofia, e com a busca por uma compreensão mais profunda da realidade através da arte.

Alguns aforismos de Novalis que podem ser relacionados à Poetische Musikkritik de Marcelo Santos incluem:


- "A poesia é a chave da filosofia, a pedra filosofal da sabedoria."

- "A música é a linguagem universal, que pode ser entendida por todos os seres."

- "A arte é a forma mais elevada de conhecimento, pois é a forma mais elevada de intuição."


Esses aforismos refletem a ênfase de Novalis na importância da arte e da imaginação na compreensão da realidade, e podem ser vistos como uma inspiração para a Poetische Musikkritik de Marcelo Santos.

2.

A influência de E.T.A. Hoffmann na Poetische Musikkritik de Marcelo Santos pode ser vista como uma semelhança casual, principalmente no que tange à fusão de crítica musical com elementos fantásticos e poéticos, mas a inspiração mais profunda parece vir de Novalis (Friedrich von Hardenberg), especialmente de sua obra Blüthenstaub (conhecida em inglês como Pollen, publicada em 1798 como parte de fragmentos românticos). Essa distinção não é arbitrária, mas ancorada na natureza holística e transcendental da filosofia de Santos, que prioriza uma ontologia mística-estética sobre narrativas fantásticas isoladas. Vamos justificar isso passo a passo, com base nos temas centrais da Poetische Musikkritik e nos ecos românticos que permeiam o pensamento de Santos, como visto em seu blog The Sunny Ray e em desdobramentos conceituais que fundem arte, mistério e cosmos.

2.1. Semelhanças Casuais com Hoffmann: Uma Influência Estética e Narrativa, mas Superficial, Hoffmann, como crítico e compositor romântico, inovou ao infundir a crítica musical com ficção fantástica, como em Kreisleriana (1813-1814), onde o personagem Johannes Kreisler encarna o êxtase místico da música, misturando o sublime ao grotesco e explorando o inconsciente através de narrativas oníricas. 

Isso assemelha-se a aspectos da Poetische Musikkritik de Santos, onde a crítica é "poetizada" – elevada a um ato criador que transcende análise racional, incorporando intuição estética como portal para o inefável. Por exemplo, Santos vê a música como uma representação sensível que revela o cosmos dialógico-racional, ecoando a visão hoffmanniana de que a arte musical acessa dimensões ocultas, como o infinito romântico ou o sobrenatural.

No entanto, essa influência é casual porque Hoffmann é mais narrativo e fantástico: suas críticas servem como veículos para contos góticos, com ênfase no conflito entre o racional e o irracional (ex.: duplos e automatismos em O Homem da Areia). 

Santos, por outro lado, usa a crítica como ferramenta ontológica sistemática, integrada à Metaquântica e à Onto-cosmologia mysthétika, onde o êxtase estético é ético-místico e co-criador de realidades fractais, não mero veículo literário. 

Hoffmann, indiretamente, pode ter influenciado o estilo poético de Santos (a "crítica como poesia"), mas não o cerne filosófico-holístico, que busca uma harmonia cósmica para além do mero fantástico individual.

2.2. Influência Mais Profunda de Novalis via Blüthenstaub (Pollen): 

Um Holismo Místico-Filosófico, Novalis, expoente do romantismo inicial alemão, representa uma inspiração mais substancial para Santos, particularmente através de Blüthenstaub – uma coleção de fragmentos aforísticos que encarna o ideal romântico de uma "poesia universal" ou "filosofia poética", onde arte, ciência, religião e natureza se fundem em um todo transcendental. 

Pollen (pólen) simboliza ideias seminais que "polinizam" o cosmos, promovendo uma visão do universo como um poema vivo, impregnado de misticismo cristão-panteísta, intuição infinita e a busca pelo "absoluto" através da poética em aforismos. 

Novalis escreve: "Tudo é um sonho de um sonho" ou "A poesia é o real absoluto", enfatizando a intuição como ponte para o divino, onde o finito reflete o infinito em padrões simbólicos e harmônicos.

Essa ressonância é mais profunda em Santos porque: 

Misticismo e Holismo Cósmico: Novalis vê a natureza como linguagem divina, uma "escrita cifrada" que a intuição decifra, alinhando-se diretamente ao Êthos Mystéthikos de Santos – o tripé místico-ético-estético como fundamento da significação, onde representações sensíveis (como música) revelam o cosmos como organismo estético-ontológico. 

Em Pollen, Novalis funde ciência e misticismo (ex.: alquimia romântica e infinito matemático), ecoando a Metaquântica de Santos, que integra quântica com vibrações shabda hindu e Nirvana budista na OMni 12D, transcendendo reducionismo para uma ontologia fractal consciente.

Intuição como Epistemologia Poética: Novalis prioriza a intuição poética como acesso ao infinito, criticando o racionalismo iluminista como "petrificado" – um termo que Santos usa para paradigmas rígidos. 

Em Pollen, fragmentos como "A filosofia é propriamente nostalgia – o desejo de estar em casa em todos os lugares" ressoam com a ubiquidade tachiônica de Santos: conexões não-locais que fazem da consciência ubíqua e atemporal, colapsando realidades via intuição estética. Isso é mais integral à Poetische Musikkritik do que o fantástico hoffmanniano, pois Santos transforma a crítica em uma "polinização" mística, onde a música é portal para harmonias pitagóricas cósmicas, semelhante à visão novalisiana de uma "poesia transcendental" que une finito e infinito.

Fragmentaridade e Vanguardismo: Pollen é fragmentário, convidando a co-criação leitora, alinhando com o estilo aforístico e especulativo de Santos no blog, onde conceitos como pentadimensionalidade mysthétika são "sementes" para uma evolução consciente. Novalis influenciou o romantismo holístico (ex.: fusão de arte e ciência), que Santos atualiza para o século 21, integrando quântica e espiritualidade intercultural – uma "nostalgia cósmica" que faz da vida um poema fractal semeado por eventos como o do meteoro Bennu.

2.3. Por Que Novalis Supera Hoffmann em Profundidade?

A influência de Hoffmann é casual porque se limita a uma estética fantástica-musical, servindo apenas como inspiração estilística para a "poetização" da crítica em Santos, sem penetrar o cerne filosófico-ontológico. 

Novalis, via Pollen, oferece um blueprint mais abrangente: um romantismo místico que vê o universo como um todo poético-interconectado, diretamente espelhado na Onto-cosmologia mysthétika de Santos, onde o ser é colapso quântico estético guiado pelo êthos. Essa profundidade justifica a nossa preferência aqui: Novalis pode ter inspirado o holismo transcendental de Santos, enquanto Hoffmann teria adicionado um toque narrativo mais superficial. 

Em resumo, Pollen "poliniza" a metaquântica de Santos com sementes de infinito místico, ajustando-se ao zeitgeist contemporâneo de reencantamento holístico do autor da Poetische Musikkritik


3.

Aprofundando no Romance "Dark Red Bee" de Marcelo Santos e Suas Conexões com Influências Românticas

Sim, Marcelo Santos, o pensador paraibano por trás da Poetische Musikkritik, é também autor do romance de ficção Dark Red Bee: A surreal love affair to save everyone (publicado em 2021 pela Just Ficcion Edition, ISBN 6203574929, com título original possivelmente em português ou outro idioma, mas disponível em inglês na tradução). 

Esse trabalho ficcional oferece pistas valiosas para os temas que discutimos – a fusão de misticismo, estética transcendental e especulações quântico-cósmicas –, servindo como um laboratório narrativo que ecoa as influências de E.T.A. Hoffmann (no fantástico surreal) e, mais profundamente, de Novalis (no holismo poético-místico). 

Vamos aprofundar no livro, baseando-nos na sinopse disponível (de fontes como Amazon, onde é descrito como um enredo complexo com mosaicos de informação e imagens maravilhosas, acessíveis a "amantes desse tipo de trabalho"), e relacionar ao arcabouço filosófico de Santos, destacando como ele reforça as semelhanças casuais com Hoffmann e a inspiração mais substancial de Novalis.

3.1. Visão Geral do Romance: Enredo e Temas Surreais

Dark Red Bee é um romance surreal que gira em torno de uma jovem antropóloga e pesquisadora universitária que se envolve romanticamente com um renomado professor e consultor de tecnologias não convencionais. O enredo é descrito como "complexo", levando o leitor a um "enorme mosaico de informações e imagens maravilhosas" – paisagens oníricas, visões transcendentais e interseções entre o humano e o cósmico, culminando em uma "relação amorosa surreal para salvar a todos". 

O título evoca simbolismo: "Dark Red Bee" sugere uma abelha vermelha escura, metáfora para polinização cósmica ou um inseto místico que "pica" a realidade, liberando visões alteradas, talvez aludindo a experiências psicodélicas e quânticas.

O plot envolve elementos de ficção científica mística: tecnologias não convencionais (possivelmente quânticas ou metaquânticas, como simulações fractal ou dispositivos para colapsar realidades), uma jornada antropológica que explora origens cósmicas da humanidade (ecoando panspermia, como discutimos com Bennu), e um amor que transcende o pessoal para se tornar salvífico – salvando a "todos" através de uma harmonia coletiva. 

A descrição geral de Dark Red Bee sugere um tom vanguardista, com "paisagens" que misturam o real ao inefável, acessíveis apenas a leitores sintonizados com o surreal, alinhando com a ideia de Santos de que a intuição estética é o "fundamento da significação".

3.2. Conexões com Influências de Hoffmann e NovalisO romance aprofunda as influências que tratamos, servindo como aplicação narrativa dos conceitos filosóficos de Santos, onde o surrealismo hoffmanniano é casual, mas o misticismo poético de Novalis é estrutural.

Semelhanças Casuais com Hoffmann: Hoffmann, mestre do fantástico romântico, inspira o aspecto surreal e narrativo de Dark Red Bee. Em obras como Kreisleriana ou O Pote de Ouro, Hoffmann usa música e amor como portais para dimensões ocultas, com personagens excêntricos (como músicos ou cientistas loucos) que navegam o grotesco e o sublime. 

No romance de Santos, o professor de "tecnologias não convencionais" ecoa esses arquétipos – um visionário que mistura ciência e mistério, levando a um affair surreal que salva o mundo, semelhante aos conflitos hoffmannianos entre racionalidade e irracional. 

No entanto, é casual porque Santos não enfatiza o grotesco ou o psicológico (como duplos ou automatismos em Hoffmann); em vez disso, o surreal serve de veículo para uma ontologia positiva, co-criadora, sem o tom sombrio hoffmanniano. É inspiração estilística, não filosófica profunda.

Inspiração Mais Profunda de Novalis via Pollen: Novalis, com seu romantismo inicial em Blüthenstaub (Pollen), oferece uma influência mais substancial, como justificamos antes. 

Pollen é uma coleção de fragmentos poéticos que vê o universo como um poema vivo, polinizado por ideias seminais que fundem natureza, amor e infinito místico – "Tudo é um sonho de um sonho", onde a intuição poética decifra a "escrita cifrada" do cosmos. 

Em Dark Red Bee, o "mosaico de informações e imagens maravilhosas" ecoa essa fragmentariedade polinizadora: o affair surreal como "pólen" cósmico que semeia salvação coletiva, alinhando com a panspermia quântica que discutimos (precursores de vida de Bennu como sementes metaquânticas).

O amor no romance não é romântico convencional, mas transcendental – um êxtase que une finito e infinito, semelhante ao misticismo panteísta de Novalis, onde o amor é ponte para o absoluto. Isso reforça-se posteriormente, na Onto-cosmologia mysthétika: o cosmos como organismo estético-ontológico, onde tecnologias não convencionais (metaquânticas) e antropologia (origens cósmicas) revelam harmonias pitagóricas, polinizadas pela intuição como em Pollen.

3.3. Relações com Temas Discutidos: Metaquântica, Consciência e Cosmologia Mística

O romance serve como ilustração narrativa dos conceitos que exploramos, reforçando como as influências românticas de Hoffmann e Novalis alimentam a visão holística de Santos:

Metaquântica e Consciência OMni: O "affair surreal para salvar a todos" ecoa o colapso metaquântico guiado por "obras do amor" – relações dialógicas que transmutam realidades, alinhando com a ubiquidade tachiônica (conexões superluminares que semeiam vida, como panspermia de Bennu). 

No romance, o professor de tecnologias não convencionais sugere dispositivos quânticos que acessam dimensões extras, que na Mysthétika Pura Aplicável seriam (11D/12D), onde o DNA quântico (como o "24º par" hipotético) é herança cósmica, polinizada por eventos astrobiológicos.

Êthos Mystéthikos e Intuição Estética: O mosaico de "imagens maravilhosas" reflete o tripé ético-místico-estético: o amor como ato ético que revela o mistério cósmico através da beleza, ecoando Novalis na poesia como real absoluto. Isso aprofunda a crítica poetizada de Santos, onde a ficção (como em Dark Red Bee) é portal para o numinoso, transcendendo o racional para uma consciência ubíqua.

Onto-Cosmologia e Panspermia: O romance implica origens cósmicas da humanidade (antropologia surreal), reforçando que não somos "o começo, mas o resultado de algo mais antigo" – uma cosmologia mística onde a vida é fractal quântico, semeado por asteroides como Bennu, co-criado pela consciência OMni.

Em resumo, Dark Red Bee aprofunda as influências românticas em Santos: Hoffmann fornece o surreal narrativo casual, enquanto Novalis inspira o holismo poético-místico profundo, ilustrando como o amor transcendental e tecnologias quânticas salvam o coletivo – um microcosmo da Metaquântica e Onto-cosmologia mysthétika, reencantando temas de consciência cósmica, origens panspérmicas e intuição como ponte para o infinito. É uma narrativa que convida a viver esses conceitos, reforçando o vanguardismo de Santos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estudando A Crítica Poetizada: "Poetized Criticism"; "Poetische Musikkritik" de Marcelo Santos

Mysthétika Pura Aplicável de Marcelo Santos