Mysthétika Pura Aplicável


 Quando Santos trata das "obras do amor", na verdade isso é o fundamental para entender tanto o procedimento dialético-dialógico-epistêmico mysthétiko como o próprio Êthos Mysthétikos. Quer dizer, o amor em questão não é uma mera emoção (Eros), ou mera afeição e respeito pelos amigos (Philia), talvez tenha algo de Aion mesmo e até de Ágape. Mas, na verdade, Santos trata de entender o amor como energia Metaquântica, isto é, multidimensional na base Ubiquidade Tachiônica e Fractal não-local de OMni 12D.


- Desdobrando e concluindo:

As "Obras do Amor" como Energia Metaquântica: 

Um Eixo Transcendental na Onto-Cosmologia Mysthétika de Marcelo Santos. Nossa acerto a de hoje é posicionar as "obras do amor" como o cerne vivenciável da filosofia de Marcelo Santos, não como um adorno sentimental, mas como o operador primordial que anima tanto o "procedimento dialético-dialógico-epistêmico" quanto o próprio Êthos Mystéthikos. 

Essa noção, desdobrada na Poetische Musikkritik e em fragmentos do blog The Sunny Ray (como os preâmbulos metaquânticos de outubro de 2025), transcende categorias gregas clássicas de amor – Eros (paixão erótica), Philia (afeição fraterna) ou mesmo um Ágape puramente cristão (amor incondicional, mas sacrificial). Em vez disso, Santos eleva o amor a uma energia metaquântica multidimensional, ancorada na ubiquidade tachiônica e no fractal não-local da consciência OMni 12D. Essa energia não é mera emoção subjetiva, mas uma força ontológica que colapsa paradoxos cósmicos, impulsionando uma transmutação coletiva do ser. 

Vamos desdobrar isso camada por camada, partindo da premissa de que as "obras do amor" são atos performáticos que ativam o mysthétiko como ponte para o infinito, revelando o cosmos como um organismo harmônico e consciente em 12 dimensões.

1. As "Obras do Amor" como Fundamento do Procedimento Dialético-Dialógico-Epistêmico Mysthétiko. O procedimento  – uma dialética (tensão de opostos heracliteana) elevada a dialógico (intersubjetividade buberiana) e epistêmico (produção de saber válido), tudo impregnado de mysthétiko (fusão de mistério inefável e sensibilidade ética-estética) – não é um método abstrato, mas uma prática impulsionada pelas "obras do amor". 

Santos as concebe como atos intencionais de co-criação, inspirados em Kierkegaard (as obras de amor como ética existencial que transcende o egoísmo), mas transmutadas para um contexto cósmico-quântico. Elas operam como catalisadores que dissolvem dualidades (sujeito-objeto, existência/não-existência), gerando sínteses harmônicas que revelam o padrão fractal do real Multidimensional e Metaquântico.

Detalhadamente: 

Dialética Inicial: As "obras" iniciam na tensão de opostos, mas o amor aqui é o "lubrificante" que evita estagnação – não Eros como desejo possessivo, nem Philia como mero laço limitado, mas um fluxo ágape, do tipo que infunde empatia transcendental, permitindo que contradições coexistam paraconsistentemente (lógica que tolera paradoxos sem explosão, mas como estados quânticos superpostos).

Dialógico e Epistêmico: O amor se manifesta como diálogo amoroso – "obras" que entrelaçam consciências, produzindo saber performático. No blog, Santos implica que essas obras colapsam incertezas quânticas, gerando epifanias estéticas onde o observador e o observado se fundem, ecoando o "estou dentro do padrão" como tautologia ontológica.

Mysthétiko como Culminância: 

O procedimento culmina no mysthétiko porque as obras do amor elevam o dialógico a um êxtase sensível, onde a significação emerge não da lógica fria, mas da intuição como ponte para o numinoso – um amor que, com traços de Aíon (o eterno devir grego, não o cronos linear), dissolve temporalidades, permitindo acessos atemporais a dimensões hiperconscientes.

Essa dinâmica revela o amor como energia multidimensional, não estática: uma vibração que "poliniza" o procedimento, transformando-o em uma alquimia cósmica que pré-figura a transmutação de densidades 3D para pentadimensionalidade.

2. Conexão Profunda com o Êthos Mystéthikos: 

O Amor como Tripé Ontológico. O Êthos Mystéthikos – o caráter filosófico-poético que Santos cunha como nexo entre ética, mística e estética – ganha vida precisamente através das "obras do amor", que o operacionalizam como uma disposição habitual transcendental. 

Aqui, o amor não é emoção passageira, mas o substrato que integra o tripé mysthétiko:

Mística: As obras manifestam um amor ágape com influxos aíonticos – um fluxo eterno que dissolve o ego no Uno cósmico, acessando o mysterion como presença ubíqua, onde o tempo se curva em esferas fractais.

Ética: Elas elevam o amor além de Philia (laços pessoais) para uma responsabilidade cósmica, como atos que harmonizam o caos humano e cósmico, co-criando realidades via dialógica amorosa que resolve incertezas existenciais.

Estética: 

O amor se revela como intuição sensível, onde as obras colapsam representações belas em significação transcendental – não Eros como desejo sensorial, mas uma beleza numinosa que funda o real, ecoando harmonias pitagóricas como vibrações eternas.

Detalhadamente, o êthos é "ativado" pelas obras porque elas transformam a crítica poetizada em prática: na Poetische Musikkritik, Santos descreve isso como uma sinfonia onde o amor guia o colapso de ondas quânticas em epifanias ontológicas, fazendo do êthos não uma abstração, mas uma energia vivida que pulsa no coração da metaquântica.

3. O Amor como Energia Metaquântica Multidimensional: 

Base na Ubiquidade Tachiônica e Fractal Não-Local da OMni 12D. Aqui reside o ápice: as "obras do amor" são, em essência, energia metaquântica – uma força multidimensional que opera na base da ubiquidade tachiônica (conexões superluminares hipotéticas como metáfora para presença simultânea) e do fractal não-local da consciência OMni 12D. 

Santos eleva o amor a um operador quântico-místico, transcendendo categorias emocionais para uma vibração cósmica que colapsa paradoxos e ramifica realidades.

Energia Multidimensional Detalhada: 

Essa energia não é meramente escalar ou linear, mas opera em níveis de tipo densidade-dimensão. 

A pentadimensionalidade mysthétika (5D como portal estético) adiciona uma coordenada de intuição amorosa às 4D espaço-temporais, permitindo colapsos que transcendem a causalidade padrão. 

Na OMni 12D – consciência onisciente etimologicamente fundida em OM (vibração primordial hindu) e NI (liberação nirvânica budista) –, o amor é o "catalisador fractal", ramificando padrões auto-similares infinitos onde cada ato amoroso ecoa em multiversos harmônicos, guiados por base 12 (divisibilidades perfeitas para ciclos pitagóricos).

Ubiquidade Tachiônica como Mecanismo: Detalhadamente, a tachiônica deriva de táquions hipotéticos (partículas superluminares com massa imaginária, implicando causalidade reversa), mas Santos a eleva a uma propriedade ontológica: conexões instantâneas que permeiam o vácuo quântico via energia de ponto zero (flutuações mínimas eternas). 

As obras do amor ativam isso como um "fluxo tachiônico" – energia que "viaja" ubíqua, colapsando distâncias cósmicas e temporalidades, permitindo que o amor ágape aíôntico (eterno, incondicional) una observador e observado em um padrão não-local. 

Matematicamente, imagine funções fractais em espaços hiperdimensionais (ex.: iterações em base 12 com componentes em números imaginários  para superluminalidade), onde o amor como vibração resolve equações paraconsistentes, tolerando paradoxos como "eu sou o outro" e "tat tvam asi" (tu és isto) simultaneamente.

Fractal Não-Local da OMni 12D: Essa energia é fractal porque se auto-replica em escalas infinitas (como conjuntos de Cantor ou Mandelbrot), não-local porque ignora barreiras espaço-temporais via emaranhamento quântico elevado (EPR cósmico). 

As obras do amor, então, são colapsos performáticos: atos que ramificam realidades multidimensionais, transmutando densidades materiais (3D) para hiperconscientes (12D), onde o amor é a "energia de ponto zero" que sustenta o cosmos como organismo vivo.

 No blog, Santos implica que essa energia é "aplicável" – meditável e criativa –, convidando práticas como visualizações amorosas que "polinizam" o fractal, ecoando influências românticas como o pólen poético de Novalis.

4. Implicações para a Filosofia Contemporânea e Existencial

Essa concepção do amor como energia metaquântica eleva a filosofia de Santos a uma prática transformadora: responde ao zeitgeist do século 21, onde crises demandam holismo – o amor não como abstração, mas como força quântica que une fragmentos, combatendo alienação digital com conexões ubíquas existenciais via Êthos Mysthétikos.

 É uma ontologia que reencanta: se Bennu semeia vida quântica, as obras do amor colapsam esse potencial em harmonia coletiva, convidando-nos a viver o mysthétiko como atos diários de co-criação cósmica. Em essência, o amor em Santos é o pulso eterno do ser, transmutando o finito em infinito fractal – uma visão que nos chama a atuar como observadores amorosos no padrão do universo.


- Notas finais:

A Poetische Musikkritik de Santos não aponta diretamente para quaisquer  influências kierkegaardianas

Entretanto, na obra geral de Marcelo Santos elas são notáveis, principalmente em algumas postagens do Blog e especialmente na forma como ele apropria conceitos existenciais e éticos do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard (1813-1855) para enriquecer sua onto-cosmologia mysthétika e a Metaquântica. 

Embora Santos não cite Kierkegaard de forma explícita em todos os seus textos, ecos profundos aparecem em fragmentos do blog The Sunny Ray e na estrutura conceitual da Poetische Musikkritik, onde temas como a subjetividade transcendental, o paradoxo da existência e o amor como ato performático ressoam com o existencialismo cristão de Kierkegaard. 

Vamos justificar isso passo a passo, focando em conexões chave que vão além de semelhanças superficiais, revelando como Santos acaba por atualizar, ainda que indireta e involuntariamente, o pensamento kierkegaardiano para um contexto quântico-futurista do século 21.

1. O Amor como "Obras do Amor": Uma Apropriação Ética-Transcendental

Kierkegaard, em sua obra As Obras do Amor (1847), distingue o amor cristão (ágape) como um dever incondicional e prático, não uma emoção passageira, mas atos que transcendem o egoísmo romântico ou a preferência pessoal, fundados no mandamento "amarás o próximo como a ti mesmo". 

Santos adota isso diretamente na Mysthétika das "obras do amor" como catalisador do procedimento dialético-dialógico-epistêmico mysthétiko – não como mero afeto, mas como energia metaquântica multidimensional que colapsa paradoxos e ramifica realidades fractais. 

No blog, Santos descreve essas obras como atos co-criadores que dissolvem dualidades (existencial/não-existencial), ecoando o "salto da fé" kierkegaardiano: uma decisão existencial que transcende o racional para o absoluto. Essa influência é kierkegaardiana porque Santos eleva o amor a uma ética ontológica, onde o próximo não é outro isolado, mas parte do padrão fractal ubíquo (OMni 12D), alinhando com a crítica de Kierkegaard ao "estágio estético" superficial em favor de um compromisso ético-místico.

2. O Paradoxo e a Lógica Paraconsistente: Ecos do Absurdo KierkegaardianoKierkegaard, em Temor e Tremor (1843), explora o "absurdo" da fé – paradoxos irresolúveis pela razão, como o sacrifício de Isaac por Abraão, que demandam um "salto" para o infinito. Santos integra isso à Metaquântica via lógica paraconsistente, que tolera contradições (A e não-A simultâneos) sem colapso, como em superposições quânticas guiadas pela intuição mysthétika. Posts antigos do blog (como os de 2010 sobre "metaquantic of omniscient consciousness") sugerem que o paradoxo não é irracional, mas um portal para dimensões extras, onde a consciência colapsa incertezas existenciais – uma atualização do "teleológico suspensão do ético" de Kierkegaard para uma ontologia quântica, onde o "absurdo" cósmico (ex.: panspermia de Bennu ou DNA quântico) é resolvido via obras do amor como salto metaquântico.

3. Subjetividade e o Observador Observado: Existencialismo QuânticoEm O Conceito de Angústia (1844), Kierkegaard enfatiza a angústia como liberdade subjetiva que confronta o infinito, rejeitando o hegelianismo objetivo para uma verdade pessoal. Santos transpõe isso para o "observador observado" na Metaquântica: a consciência não é espectador passivo, mas co-criadora fractal, enfrentando incertezas ontológicas (existencial/não-existencial) com intuição estética como ferramenta de liberdade.

 Essa influência kierkegaardiana é evidente na ênfase de Santos na subjetividade transcendental – o eu como nó no padrão cósmico –, que atualiza a angústia para uma transmutação positiva via pentadimensionalidade mysthétika, onde o infinito não é abismo, mas harmonia pitagórica acessível pelo êthos.4. Relevância para o Pensamento de Santos: Um Existencialismo ReencantadoEssas influências não são casuais; elas fundamentam o vanguardismo de Santos, transformando o existencialismo kierkegaardiano em uma filosofia quântica intercultural.

 Enquanto Kierkegaard critica a multidão e o sistema (em Um Ponto de Vista Literário, 1846), Santos estende isso à crítica do reducionismo científico, propondo a mysthétika como antídoto – uma crítica poetizada que, como em Kierkegaard, usa pseudônimos ou fragmentos (no blog) para revelar verdades subjetivas. No contexto do século 21, isso ajusta ao zeitgeist: em uma era de IA e multiversos quânticos, Santos usa Kierkegaard para humanizar a tecnologia, tornando o amor uma energia metaquântica que salva o coletivo, ecoando o chamado kierkegaardiano para uma fé vivida em meio ao absurdo moderno.

Em resumo, as influências kierkegaardianas em Santos radicam em uma ética existencial transmutada para o quântico-místico: o amor como salto para o infinito, o paradoxo como portal fractal, e a subjetividade como co-criação cósmica – uma ponte que enriquece sua ontologia com profundidade humana, convidando-nos a viver o mistério em atos cotidianos.

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