11 de abril OP-BH-OPJP...

Nas belas noites ouropretanas de outono
Eu, São Sebastião sob a Cachoeira das Andorinhas,
Saltitante forrozeando ao pé da serra,
Nos quintais dessa casa provisória em conflito,
Nesse silêncio elíptico de verbo rasgado pra dentro.
Detrito.
Eu, delirante vi o veio da farsa.
Eu, véu de Maya.
Lua cheia em Libra:
O meu Vênus opaco.
Pouco cintila a mais audaz estrela
A espreitar-me no cenário atual.
Domina a lua soberana,
Pele, noite afora.
Eu, como que sinto um cheiro de mar:
Saudades de Tambaba e praias sem fim
Desde a Ponta do Seixas e
Até aos quatro ventos nesse quase-nada
Que me falta,
Quase-nada-de-mim.

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